sábado, 28 de novembro de 2009

PROJETO DE VIDA 2010


COM O PROJETO DE VIDA 2010,VOCE VAI PROJETAR A SUA VIDA 2010, PQRQUE É NECESSARIO QUE PROJETAMOS PARA RECEBER A RESPOSTA DO SENHOR.
QUE 2010 SEJA O ANO DA SUA VITÓRIA.

UNÇÃO DE DAVI


DESTE DVD VOCE ENCONTRA UMA MENSAGEM DE UNÇÃO E PODER NA QUAL DEUS DEU A DAVI, E NESTE ULTIMOS DIAS QUE DA A VOCE.

domingo, 2 de agosto de 2009

Além da Fronteira


o novo dvd Além da Fronteira, uma mensagem para aqueles que estão em busca de algo mais do Senhor Jesus.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Do Egito á Canaã

Do Egito a Canaã
Ex.16:4-10

Durante 40 anos o povo de Israel foi alimentado por Deus através do Maná. Maná é o pão dos anjos. É a provisão de Deus para um tempo específico. É a provisão diária de Deus nas nossas necessidades. É a comida para sobreviver no deserto. É uma porção limitada, para cada dia. No sexto dia a porção era dobrada. O sexto dia é o dia do Shabbat, que significa descanso. Quando você entra no descanso de Deus, as bênçãos sobre você são dobradas.

Porque a porção era diária? (vs.4 – “colherá diariamente”)

Porque Deus estava provando o caráter do seu povo: se este andaria na Sua presença ou não e se dependeria dEle ou não. No deserto há uma denúncia de coração. Você mostra quem você é. Por isso o Maná representa um tempo de provisão e de prova. Deus testou a fé e a obediência do povo. Você só vai colher a porção diária. Se colher além desta porção, dá bicho.

Quando Deus te dá algo específico é porque Ele está provando o seu coração. Você chega a se perguntar: porque eu não tenho mais? Chegará o tempo da abundância, mas antes dele tem a limitação do deserto. E no deserto, por mais que você ore, busque, a porção é diária.

O deserto pode ser prolongado (como foi com Israel que ficou 40 anos) ou encurtado. Depende da sua atitude diante do Maná – é um tempo de prova pra sua fé e fidelidade. No tempo do Maná você não fica abandonado. Deus te supre todos os dias com aquilo que você precisa! Todos nós passamos pelo deserto. O que vai fazer diminuir o seu tempo nele é a sua atitude.

Egito – Pão da suficiência
Não é abundância nem escassez. É o suficiente.

Deserto – Pão da provisão
Há uma intervenção de Deus todos os dias. No deserto não se planta nem colhe, depende de Deus, da provisão diária.

Canaã – Pão da abundância
Na saída do Egito comemora-se a Páscoa. Páscoa significa Libertação. Você celebra a sua liberdade. Na Páscoa alimenta-se do Cordeiro: Jesus. O Cordeiro é a comida certa, o alimento correto. Quando a Páscoa entra (Jesus entra), o Egito sai (o mundo sai). Você não vive mais no mundo, no Egito, você é livre, tem o alimento correto, tem um destino: Canaã.

Depois do Egito, o deserto. Lugar de comer o Maná. Na saída do Deserto comemora-se a Páscoa. A Páscoa no deserto – é a celebração da Liberdade, libertação – para entrar em Canaã, a terra da sua plenitude. Quando você entra em Canaã, acaba a porção, a medida, o Maná – você entra em outra dimensão. É terra de abundancia e fartura.

O povo estava no deserto lembrando-se do Egito. Não se lembravam da escravidão, do trabalho árduo, mas lembravam-se do que lhes dava prazer na carne: as cebolas, os alhos, os pepinos, as panelas de carne... (vs.1 e 2) Como hoje. Quando as pessoas saem do mundo, vão para o deserto (todos que são libertos do mundo vão para o deserto – porque é lá que vai haver a cura, a libertação, a limpeza) e ficam murmurando, com saudades do Egito, do mundo. Murmurar é o mesmo que reclamar, ser insatisfeito, ingrato. Para o povo nada estava bom.

Vs.9 – Deus ouviu as murmurações.

Até suas murmurações Deus ouve. Nada escapa. Se você olhar para o seu passado hoje, qual será sua atitude? Vai murmurar ou ver quão grandes coisas o Senhor já fez por você?

A murmuração abre a porta da sepultura. Todo murmurador é um coveiro – abre sua própria cova no deserto.

Quando chega essa época (Fevereiro) muitos ficam com saudades das panelas de carne do Egito, saudades do pecado, saudades do carnaval. Carnaval é a festa da carne, é servir e alimentar a velha natureza. A carne traz prazer, mas o seu prazer é passageiro e tem conseqüência: morte (Rm.6:23). Aquele que nasceu de novo, já morreu para o pecado, está vivo para Deus.

É exatamente quando você entra no deserto das lutas e dificuldades que o inimigo entra na sua mente e te transporta para os momentos de pecado. Aqui você pode ter 2 atitudes:

1. Deixar entrar o espírito da murmuração, da ingratidão, da cegueira espiritual e do esquecimento do que Deus fez por você.

2. Se encher do Espírito Santo e vencer!

Quando Jesus foi batizado no Jordão e foi cheio do Espírito Santo, imediatamente foi levado para o deserto para ser tentado pelo diabo (Mt.4). Ele estava pronto! Você está pronto? Se você não estiver pronto, a regência do deserto, que traz o espírito de esquecimento das bênçãos sobre você, vem e você cede.

O povo viu os milagres de Deus. O Mar Vermelho se abriu. E não foi assim de uma hora pra outra. A Bíblia diz que era noite, Moisés estendeu a sua vara, passou a noite toda ventando e pela manhã o mar se abriu, criando-se um caminho no meio do mar e as águas se tornaram como muralhas ao redor do caminho. Pode ventar o tempo que for na sua vida mas vai chegar a hora que o mar vai se abrir como caminho na sua frente e o Caminho de Deus é fortaleza para quem anda em santidade, e cilada para quem anda em pecado. À noite ventando representa um tempo de prova onde Deus vê e testa sua perseverança em um projeto do Seu coração.

Depois do Mar Vermelho, as águas de Mara – de amargas a doces! Deus quer adocicar sua vida! Até encontrar o deserto de Elim. Elim é um lugar bom. Lugar de conquista. Lugar de 12 fontes, 70 palmeiras.

Partiram de Elim para o deserto de Sim (vs.1). Tem o deserto do Sim e o deserto do Não. Todo deserto tem nome: Deserto do Sinai, Deserto de Sim, deserto da crise, deserto da decepção, da reclamação, da tentação, da perseguição, da enfermidade, deserto financeiro... O que vai fazer a diferença não é o nome do seu deserto, mas a sua atitude dentro dele. No deserto, Deus te ensina a vencer qualquer circunstancia que vier em sua vida. Fique firme! (“O espírito firme sustenta o homem”). Não importa qual é o deserto, Deus vai mandar a provisão e você vai vencê-lo.

Qual a benção do Maná? Vs.4 – a Chuva de Deus.

Chuva fala de abundância, de prosperidade! Deus quer fazer chover prosperidade sobre você!

A rota: Egito => Deserto => Canaã. Deus te tira do mundo para te levar a uma terra de abundância, de plenitude. Quando você nasce de novo você ganha um novo destino. Deus vai te fazer entrar no tempo da plenitude. Na terra da plenitude você tem a mente ampliada! Você pensa grande com relação a sua conquista!

Não se conforme com o Maná. Em Canaã o Maná cessa, se torna passado, você começa a viver da novidade. Todo dia Deus traz algo novo pra você! Mas é preciso crer e obedecer, perseverar na palavra. Sua benção está mais perto de você do que você pensa. Quanto tempo vai levar pra você entrar em Canaã? Depende de você. Se prepare, consagre, santifique, fique firme, porque Deus já tomou sua causa e está trabalhando por você. Até enquanto você dorme, Deus trabalha por você!

Qual a atitude que você deve ter no deserto para vencer a crise?
A mesma de Moisés. Quanto mais o povo murmurava, mais Moisés buscava a Deus, clamava ao Senhor. Na hora da escassez, da dificuldade, da luta, do deserto – clame ao Senhor! Não murmure! Se você murmurar você perde a benção! Clame! Deus é fiel!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Sopro de Deus

Nas escrituras podemos destacar vários assuntos que nos orientam na nossa vida espiritual, assuntos relacionados com fé, amor, amizade, prosperidade, etc. Mas tudo isso só nos auxiliará se tivermos em nossa vida pelo menos um sopro de Deus. Podemos destacar na Bíblia 5 Sopros que é de suma importância na nossa vida espiritual. Vejamos então eles:

1° SOPRO -O DA VIDA (Gn.2:7)
O homem sem ter recebido o sopro da vida não poderia existir, ou não passaria apenas de uma escultura esculpida pelas mãos de Deus. Quando Deus soprou em Adão Ele deu vida ao homem, e esse sopro pode ser considerado o sopro da existência. Deus deu vida a Adão através deste sopro, tornado-o alma vivente, diferenciando dos animais que são seres viventes, não vemos nas escrituras Deus soprando para dar vida aos animais, por isso vemos que este sopro é muito especial em nossa vida, pois deu existência ao ser humano.

2° SOPRO - O DA VITÓRIA (Êx.14:21)
Um dos fatos mais interessantes no livro de Êxodo é a saída do povo de Israel da terra do Egito, pois haviam ficado como como escravos mais ou menos 400 anos, no capítulo 3 vemos Deus respondendo ao clamor do povo ao aparecer a Moisés e designando-o a livrar o povo. Vemos também a ação de Deus nas dez pragas que atingiram o Egito e fizeram que faraó deixassem o povo partir. Em tudo isto há o poder de Deus, mas no capítulo 14 em que lemos que o povo estava rumo ao seu destino de liberdade, vemos a perseguição de faraó, e quando o povo percebeu a sua chegada, e na sua frente não havia mais caminho pois se encontrava o mar, orou ao Senhor (ver10), foi quando Deus mandou Moisés levantar o seu cajado e estender a mão sobre o mar, depois disto houve um grande vento por toda aquela noite, vento este que fez com que as águas se abrissem e o povo pode passar em segurança. E vemos ainda o fim de faraó.

3° SOPRO - O DA PROVIDÊNCIA (Nm.11:31)
Neste capítulo, vemos o povo de Israel, que se encontrava no deserto, com fome e murmuravam porque queriam as mesmas regalias e comidas que tinham no Egito, vemos a sua murmuração e Moisés orou a Deus e Deus respondeu como sinal de grande ira para com o povo. Mas o que quero mostrar neste texto é a resposta de Deus, pois providenciou o alimento em grande abundância para o povo. A escritura declara que houve um grande vento vindo da parte de Deus que trouxe codornizes para a terra. Se analisarmos profundamente vemos a extensão da grandiosidade de Deus, pois haviam codornizes a distancia de um dia de marcha de um lado e do outro do acampamento, (ou seja, 1.080 metros de um lado e 1.080 metros dos outro lado do acampamento), nos surpreendemos ainda mais com a profundidade que é de dois côvados, que significa 90cm de altura, imaginem 1.080 metros de comprimento com 90cm de altura. Foi exatamente isto que o vento de Deus trouxe em providência ao alimento.

4º SOPRO - O DA ESPERANÇA (Ez37:9)

O sopro da esperança é aquele que traz vida, onde não há vida. No começo do livro de Ezequiel, vemos Deus colocando sobre ele o Seu Espírito, para que pudesse assim anunciar a Israel Suas palavras, vemos também neste livro várias vezes a citação “Veio sobre mim a mão do Senhor”. A mão de Deus estava sobre Ezequiel, por isso ele poderia profetizar ao Espírito trazer vida aqueles ossos secos. O sopro da esperança já foi profetizado sobre nós por alguém um dia, e hoje podemos contemplar uma nova vida e esperança para vivermos nesta terra. A mão de Deus está sobre nós, o Espírito de Deus nos levantou e nos fez profetas do Senhor para profetizarmos sobre aqueles que estão mortos (espiritualmente) vida sobre eles, para que se levantem e tenham vida e vida em abundancia através da presença do Espírito Santo. Assim como Deus fez daqueles ossos secos um grande exército, fará também daqueles que receberem este sopro um exército renovado no Senhor para combater o mal espiritual que está sobre o mundo. TENHA ESPERANÇA E PROFETIZE.

5º SOPRO - O DO PODER (Jo20:19-23; At1:8)
A bíblia declara que depois da morte de Jesus, os discípulos ficaram com medo da perseguição dos judeus e se trancaram dentro de casa, Jesus apareceu no meio deles e a primeira coisa que declarou sobre suas vidas foi “Paz seja convosco”, os discípulos de alegraram ao verem que era Jesus. Depois disto Jesus disse que assim como o Pai o havia enviado para anunciar a salvação, assim também Jesus os enviaria, depois de dizer Jesus soprou sobre eles declarando que recebessem o Espírito Santo. Sabemos que o Espírito Santo foi dado naquele momento para os discípulos para que pudessem sentir paz, e não era o momento de receberem o poder do Espírito para ser testemunhas de Jesus, o poder só foi derramado no dia de Pentecostes (At2:1-13, não podemos declarar que os discípulos receberam duas vezes o Espírito Santo, o que aconteceu é que receberam o Espírito e depois foram revestidos de poder, pelo mesmo Espírito). A unção de poder ou batismo no Espírito que recebemos de Deus é para nos fazer testemunha das verdades reveladas nas escrituras e na pessoa de Jesus Cristo (At1:8). Se não recebermos o Sopro de Jesus que nos trará poder, não seremos capazes de testemunhar sobre a verdade do amor de Deus.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Restaurando o Altar

(1Rs. 18:36-38) - Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
No dia que o Profeta Elias desafiou os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, ele levantou o altar do Senhor e desafiou o poder daquele deus falso. Sobre o altar de Elias haviam quatro elementos que falam hoje fortemente na vida do cristão: Sangue, Água, Lenha e Fogo.
01. SANGUE - O sangue do sacrifício. A dádiva de Cristo para o pecador. O sangue trás regeneração, elemento essencial para o homem se aproximar de Deus.
I Jo. 1:7, Ap. 1:5; 12:11
"e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação" (Ap. 5:9).
Este foi o preço pago pela alma do homem.
A primeira experiência do pecador com Deus é: Ser lavado pelo sangue de Jesus.
O SANGUE DE JESUS, anula as acusações de acusador. Ap. 12:10-11 –  “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.”
02. ÁGUA - A Palavra de Deus. "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra," (Ef. 5:25-26)
A lavagem diária da Palavra é que purifica e ensina o pecador regenerado. Um “banho” todos os dia. A Palavra testifica na Terra. I Jo.5:8.
A função da Palavra, na verdade é  SANTIFICAR e não salvar. Jo. 15:3; 17:17.
"Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado";  (Jo. 15:3)  
"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade". (Jo. 17:17)
03. A LENHA – Simboliza o alimento espiritual que buscamos para manter acesa a chama da fé. Não podemos deixar faltar o “combustível” da nossa vida espiritual. – (Ageu 1:8) – “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor.”
Somos o Templo do Espírito – A casa de habitação do Senhor – Devemos “construir“ uma boa “Casa de Oração” e dela o Senhor se agradará.
04. O FOGO - O fogo é um sinal poderoso da presença do Senhor. "Porque o nosso Deus é um FOGO consumidor". - (Hebreus 12:29).
Aquele fogo que caiu sobre o Altar de Elias, era especial. Primeiro porque não houve interferência humana, o fogo desceu do Céu; depois, porque ele era tão intenso que consumiu, em segundos, não somente a carne e a lenha, mas também as pedras e a água. Segundo se sabe, a água era um dos símbolos do deus Baal. O fogo na vida do cristão é o símbolo do avivamento, da presença de Deus dentro dele. O Batismo no fogo dá poder ao crente. – Mt. 3:11.
"Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo".
As três coisas que são enviadas por Deus, do Céu:
- O Sangue de Jesus
- A Palavra revelada
- O Fogo do Espírito

O sangue salva.
A água santifica.
O fogo dá o poder.
As duas últimas só se manifestarão após a ação da Primeira.
As três juntas na vida do crente o torna INVENCÍVEL.
- A lenha nós temos que “IR BUSCAR NO MONTE”.
A coisa que satanás mais teme é: Um crente SALVO, praticante da PALAVRA e cheio do ESPÍRITO SANTO.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Machado na raiz

“Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou; pelo que disse ao viticultor: Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” (Lucas 13:6-9).

Esta parábola de Jesus fala sombriamente de uma oportunidade perdida em face de uma sentença pendente. O contexto nos diz que é dirigida à nação judaica. O capítulo inicia com o apelo de Jesus por um arrependimento nacional em larga escala e termina com seu lamento de coração partido sobre a cidade de Jerusalém, cuja teimosa rejeição de seu amor estava levando-a à desolação (13:34-35).

João Batista tinha primeiro advertido que o tempo estava se esgotando para Israel. Ele disse: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). E agora Jesus, adiantado em seu terceiro ano de pregação pública, está dizendo que o desastre chegou mais perto. Ambos clamaram urgentemente por uma mudança de coração (Mateus 3:2; 4:17).

A ocasião para a parábola da Figueira Estéril foi o relato feito por alguém a Jesus do massacre de certos galileus “cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam” (Lucas 13:1). As legiões da ocupação romana eram uma constante provocação para os rebeldes galileus que ocasionalmente se arremessavam, sem esperança, contra seus opressores, somente para serem esmagados sem misericórdia. Não temos outro registro deste evento, mas Josefo registra um número de incidentes semelhantes, suficiente para torná-lo perfeitamente crível. Pilatos tinha evidentemente pegado alguns rebeldes galileus em suas devoções e dado cabo deles, com sangue humano e animal correndo em pavorosa união.

Pela resposta de Jesus (“Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido tais coisas?”, 13:2) concluímos que o motivo para levantar este assunto não foi indignação, mas presunçosa hipocrisia, a sugestão de que homens que chegaram a um fim tão violento, sendo assassinados até na sua adoração, deveriam ser verdadeiramente perversos. Jesus replicou que a situação era pior do que eles pensavam e que, a menos que eles próprios se arrependessem, pereceriam em semelhante horror. Esta é talvez uma alusão à matança do ano 70 d.C. e, certamente, a um julgamento divino muito mais terrível. Eram os pecados deles próprios que deveriam preocupá-los.

A parábola da Figueira Estéril pretende dar uma força pictórica à advertência de Jesus: “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:3-5). É uma história da suspensão da pena no último minuto para uma figueira que, ainda que situada num lugar favorecido numa vinha, tinha, durante três anos, deixado de produzir um único figo. O proprietário, frustrado com tão longa esterilidade, disse: “Corta-a. É um desperdício de solo bom, de tempo e de energia.” Mas o vinhateiro apelou para o proprietário por mais uma estação, para ver se cuidado mais diligente poderia levá-la à fecundidade.

A árvore sem frutos simboliza Israel, o povo de Deus favorecido por muito tempo e ricamente abençoado, cujos modos infiéis e traiçoeiros tinham tentado profundamente a paciência de Deus. No Velho Testamento, a própria vinha é que era uma figura estabelecida de Israel (Isaías 5:1-7; Salmo 80:8-16). A. B. Bruce sugere que a escolha da figueira por Jesus, nesta parábola, era para mostrar que Israel, como a figueira na vinha, não tinha direito inerente às bênçãos de Deus. Como a figueira, Israel estava num lugar favorecido, não por natureza ou direito, mas pela graça do proprietário e a única coisa que o manteria ali era a fecundidade. Privilégios trazem responsabilidades. Como Jesus mais tarde observaria, mesmo uma videira não tem direito consagrado numa vinha, se é infrutífera (João 15:26).

Paulo apresenta um argumento semelhante em Romanos onde, usando a figura de uma oliveira, ele diz que os judeus, que eram os ramos naturais da árvore porque as promessas foram feitas a eles, eram, não obstante, cortados por causa de sua descrença. Quanto mais, então, isto se aplica aos gentios (ramos de oliveira brava) que eram enxertados. Fiel ou infiel, frutífero ou infrutífero; este era o assunto principal que regia as outras condições (Romanos 11:17-24).

O destino da figueira é deixado sem resolver, na parábola, justo como o destino de Israel o é. Graça e oportunidade estão lá. Será agora determinado se Israel, tendo sido amado e abençoado por Deus tão livremente durante tantos anos (Deuteronômio 4:7-8) ouvirá afinal a voz do Filho de Deus que vem derramar-se sobre eles em um último ato redentor. Qualquer que seja o caso, Israel está vivendo no tempo prorrogado.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Mão do Senhor é Forte.

PARA QUE TODOS OS POVOS CONHEÇAM A MÃO DO SENHOR QUE É FORTE!
1 – Ó Senhor do Exércitos, quem é forte como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti? Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam tu as fazes aquietar. Teus são os céus e tua é a terra; o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste. O Norte e o Sul, tu os criaste; O Tabor e o Hermom regozijam-se em teu nome. Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão e elevada é a tua destra; justiça e juízo são a base do teu trono!

T – PARA QUE TODOS OS POVOS CONHEÇAM A MÃO DO SENHOR QUE É FORTE!
2 – Deus nunca deixa o seu povo desamparado e a sua mão sempre está estendida sobre aqueles que o temem. Quando o povo de Israel se encontrava no Egito, oprimido pelo jugo de Faraó, Deus nunca deixou de ouvir as suas súplicas, e no tempo determinado, Deus levantou a Moisés, para guiar o povo à Terra de Canaã. Porém, o Faraó não quis deixar que o povo saísse, mas Deus com a sua mão forte, enviou 10 pragas, devastando o Egito e tirando de lá os eu povo com a sua mão poderosa! Da mesma forma, a Mão do Senhor está estendida neste lugar para libertar os teus das mãos do Diabo! Crê somente e agradecerás a grande libertação que ele fará!
T – E PORQUE A MÃO DO SENHOR ESTÁ ESTENDIDA, MUITAS ALMAS TÊM SIDO LIBERTAS NESTE LUGAR!
3 – Já prestes a entrar na Terra Prometida, o Povo de Deus encontrou ainda, mais uma dificuldade: Tinham que atravessar o Rio Jordão, que naquela época estava a transbordar! Há quarenta anos atrás, eles tinham atravessado o Mar Vermelho e agora estavam outra vez diante das águas. Mas Deus disse a Josué que os sacerdotes que levavam a arca passassem diante do povo e parassem à beira do Jordão. E quando os que levavam a arca, chegaram ao Jordão, e os seus pés se molharam na beira das águas, pararam-se as águas que vinham de cima, levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão; e as que desciam ao mar das campinas, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó. E falou Josué aos filhos de Israel, dizendo: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão. Porque o Senhor vosso Deus fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o Senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho que fez secar perante nós, até que passássemos.

T – PARA QUE TODOS OS POVOS DA TERRA CONHEÇAM A MÃO DO SENHOR, QUE É FORTE!

4 – Querida Igreja, quem sabe a dúvida não pairou nos corações do povo, enquanto as águas do Jordão não se secavam? Porque as águas não secaram no mesmo momento!...  Elas pararam cerca de 50 quilômetros acima e depois vieram secando, até chegar ao ponto onde estavam o Povo de Deus! Mas a Mão do Senhor estava estendida e os filhos de Israel puderam passar a pé enxuto! A vitória está demorando?  As águas parecem que não vão se aquietar?  Confia no Senhor! A sua Mão, que é forte, está estendida e ele está trabalhando. E no tempo certo, verás que a vitória chegará em tuas mãos!

5 – José foi vendido como escravo pelos seus próprios irmãos, mas chegando ao Egito, a Mão do Senhor estava estendida sobre ele, de maneira que onde José punha as suas mãos, Deus o fazia prosperar! Foi caluniado pela mulher de Potifar, mas permaneceu fiel a seu Deus, confiando que Deus trabalhava ao seu favor. Foi lançado na prisão, e , mesmo ali, a Mão do Senhor permaneceu estendida sobre José e no tempo certo, Deus o tirou dali e ele chegou a ser o Governador do Egito!

T – O DEUS QUE TRABALHOU POR JOSÉ, TRABALHA POR TI TAMBÉM! ESPERA NO SENHOR, ANIMA-TE E ELE FORTALECERÁ O TEU CORAÇÃO!
6 – No final do sacerdócio de Eli, os filisteus guerrearam contra Israel e levaram consigo a Arca do Concerto, que simbolizava a presença de Deus no meio do seu Povo. Tomaram pois os filisteus a arca de Deus e a colocaram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.  Levantando-se, porém, de madrugada no dia seguinte, eis que Dagom estava caído com o rosto em terra, diante da arca do Senhor e tomaram a Dagom, e tornaram a pô-lo no seu lugar.  E, levantando-se de madrugada, no dia seguinte, pela manhã, eis que Dagom jazia caído com o rosto em terra diante da arca do Senhor; e a cabeça de Dagom e ambas as palmas das suas mãos estavam cortadas sobre o limiar; somente o tronco ficou a Dagom.  Porque o Meu Deus e o teu Deus, Ele é maior do que todos os deuses e na sua mão há força e poder!
 
T – O INIMIGO TEM TE AFRONTADO, DIZENDO QUE VAI TE DERROTAR? NÃO TEMAS, POIS O NOSSO DEUS O DERRUBARÁ POR TERRA!
 
7 – Certa vez, Jesus descia do monte com a multidão e eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra, pois só nas mãos do nosso Deus está o poder de curar! Estás enfermo? Clama ao Senhor como aquele leproso. Ele está aqui neste lugar e a sua mão não está encolhida, nem o seu ouvido agravado! O inimigo tem se enfurecido contra ti? Clama ao Deus Forte e Poderoso e o Espírito do Senhor arvorará contra Ele a sua bandeira!
8 – Durante o ministério de Cristo na Terra, muitas multidões seguiam-no para ouvi-lo! Ele os ensinava com amor e com autoridade e todos se maravilhavam da sua doutrina!mCerta vez, passaram o dia todo a ouvi-lo, e como já fosse muito tarde os seus discípulos lhe disseram que despedisse a multidão, mas Jesus lhes disse: Dai-lhe vós de comer! Mas como alimentar tamanha multidão? Mas Deus sempre providencia algo para os seus servos e, no meio de todo aquele povo, alguém trouxe cinco pães e dois peixinhos e Jesus abençoando começou a reparti-los e todos comeram.
9 – Na nossa vida, temos que aprender a depositar tudo nas mãos de Deus!  Pedro nos diz: “Humilhai-vos debaixo da potente mão de Deus para que a seu tempo vos exalte!” E ainda acrescenta: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós!” Para que dariam Cinco pães e dois peixinhos?  Mas nas mãos de Jesus, alimentaram mais de 5.000 pessoas! A viúva do Filho dos Profetas tinha apenas um pouquinho de azeite, mas mãos de Deus, muitos vasos foram cheios! De que serviria um pouco de lodo em minhas mãos? Mas nas mãos de Jesus, serviu para curar um cego de nascença! Deposita neste dia o pouco que tu tens nas mãos de Deus e Ele se fará muito!
10 – E ainda hoje, durante estes ____ anos, a Mão do Senhor está estendida sobre este lugar operando maravilhas:
curando,batizando; renovando; salvando; Abrindo portas de emprego Resolvendo problemas e causas difíceis; Socorrendo o aflito; Dando força ao cansado; Renovando a esperança dos desesperançados;Libertando endemoniados!
10 – Neste lugar, nós clamamos e o Senhor responde as nossas orações. E hoje estamos agradecidos a Deus pela sua Mão forte estendida sobre nós. Nestes dois anos, surgiram muitas guerras, muitas vezes, as tempestades se levantaram e quisemos desistir, mas o nosso Deus nos diz: “Eu sou o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas que eu te ajudo! Porque o Senhor dos Exércitos o determinou, quem pois o invalidará? E a sua Mão estendida está, quem pois a fará voltar atrás?” E este Círculo de Oração está jubilando, com o s seus corações transbordando de alegria, porque o Senhor tem feito coisas grandes. Crê, Igreja, que o teu Deus está a pelejar por ti nesta hora, porque só Ele é o que faz coisas grandiosas na vida de seu povo!

A Quarta Cruz

A Quarta Cruz
Em Lucas 23, a narrativa da crucificação de Jesus Cristo também nos informa que dois homens morreram com Ele naquele dia:
"E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." [Lucas 23:32-43].
Em Mateus 27:44, vemos que dois dos homens crucificados eram ladrões, cujos crimes resultaram na sentença de morte. Em uma notável exibição de franqueza, rara em criminosos, um deles admitiu que ambos, ele e o outro, eram culpados e a sentença recebida era justa. Mas, ao contrário da multidão hostil de observadores, ele afirmou que Jesus era inocente — Ele não era culpado de nada, dentro da lei romana, que justificasse Sua crucificação.
A multidão que zombava do Senhor era composta principalmente de fariseus e sacerdotes que sabiam muito bem que Ele era inocente! Eles estavam enfurecidos porque Ele afirmara ser Deus e, como não tinham a autoridade civil para matá-lO, por aquilo que consideravam blasfêmia, inventaram a acusação que Ele pretendia se tornar um Rei em oposição a Roma. Eles sabiam que Pôncio Pilatos faria o trabalho sujo para eles se o convencessem que o povo estava prestes a se rebelar e coroar o seu tão esperado Messias!
É claro que a trama nefasta deles funcionou. O unigênito e imaculado Filho de Deus (João 3:16) foi submetido ao tipo de morte mais cruel e dolorosa já concebida pelo homem. Porém, mesmo no meio da agonia de coração e espírito, que é inimaginável por nossas mentes mortais, Ele parou para ternamente receber uma de Suas ovelhas perdidas e a levar ao Reino de Deus!
Esse homem, cuja identidade desde aquele dia é apenas um dos dois ladrões crucificados com Cristo, mostrou verdadeiro arrependimento e fé. Sua surpreendente confissão de fé em meio àquela situação horrível torna óbvio o fato que ele já ouvira a pregação do evangelho do reino — ou por João Batista ou pelo próprio Senhor — isso deixou uma semente em seu coração. Do contrário, ele não teria reconhecido a inocência de Cristo e pedido para ser lembrado por Ele, quando entrasse em Seu Reino.
Ademais, a resposta dada pelo Senhor é uma resposta que continua confortando e alegrando grandemente os corações dos crentes: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso!" Com certeza o Senhor sabia que eles estariam mortos antes das 18h00, quando começava o sábado judaico, porque as Escrituras dizem que aquele que for pendurado no madeiro é maldito de Deus [Deuteronômio 21:23] e os judeus não permitiriam algo assim amaldiçoado profanar o sábado. Foi por isso que mandaram os soldados romanos quebrar as pernas dos crucificados, porque isso resultaria em uma morte muito mais rápida. Eles estavam suspensos pelos pulsos e a única maneira de respirar fundo era esticando-se com as pernas — um movimento extremamente doloroso de vai e vem para continuar respirando. Com as pernas quebradas, eles não poderiam mais aliviar a pressão em seus pulmões e morreriam sufocados.
As pernas dos dois ladrões foram quebradas, porém as pernas do Senhor não foram. Quando os soldados foram até Ele, viram que já estava morto [João 19:33] e, segundo João 19:36, isso cumpriu a profecia de Salmos 34:20. A natureza inesperada de Sua morte precoce (a maioria das vítimas de crucificação sobrevivia vários dias) levou alguns médicos cristãos a acreditarem que Ele literalmente morreu de coração partido! Quando o soldado furou o Seu lado com a lança, escorreu sangue e água [João 19:34] — indicando assim que Seu coração se rompeu devido à pressão. A crucificação era uma morte horrível, mas só Deus sabe a dor indescritível que Jesus Cristo sentiu quando carregou a punição devida pelos nossos pecados.
"Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." [2 Coríntios 5:21].
Naquele momento terrível que foi registrado pela Palavra de Deus, vemos que o Pai virou as costas ao Filho, levando Jesus Cristo a clamar: "Eli, Eli, lamá sabactâni?; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"[Mateus 27:46] Portanto, embora o grau de dor e angústia que Ele sentiu naquela hora ser inimaginável para nós, sabemos que foi isso que fez Seu coração humano se romper!
Voltando e vendo a promessa feita ao ladrão arrependido, sobre estar com o Senhor no Paraíso naquele mesmo dia, é necessário enfatizar que isso significa que ao término de sua vida humana, ele entraria na eternidade e estaria na presença de Deus, o Pai! Esse mesmo princípio é algo que todo crente genuíno experimentará também. (Para mais informações leia o artigo "Onde Estão os Mortos?").
Os quatro evangelhos contam que três homens morreram crucificados naquele dia, mas nas epístolas de Paulo aprendi que havia um quarto homem! Era EU , porque para Deus, morri naquele dia junto com Seu Filho. Todo aquele que conheceu ou conhecerá Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal morreu ali também, porque quando Ele morreu aquela morte sacrificial de um Salvador inocente, satisfez o justo julgamento de Deus sobre todos os nossos pecados — passados, presentes e futuros.
Veja o que o apóstolo Paulo tem a dizer sobre esse fato:
"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado." [Romanos 6:6; ênfase adicionada].
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." [Gálatas 2:20; ênfase adicionada].
Existe um peso em seu coração que está ficando insuportável e você precisa desesperadamente de alívio? Admite que sentimentos de culpa freqüentemente ocupam sua mente e não parece haver um modo de se livrar deles? Chegou a um ponto em que não há mais alegria em sua vida?
Se isto descreve sua situação atual, já considerou a possibilidade de Deus estar tentando chamar sua atenção? Convicção do pecado e a culpa que a acompanha é um dos ministérios do Espírito Santo. Antes de Sua morte foi isto que o Senhor disse sobre o Espírito que Ele enviaria:
"Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado." [João 16:7-11; ênfase adicionada].
Será que você — assim como o ladrão arrependido — sente a necessidade de admitir sua culpa e pedir a Cristo para ser lembrado quando Ele vier em Seu Reino? O ladrão sabia que sua punição era justa e também que estava à beira da morte, mas não permitiu que isso o impedisse de chegar a Jesus por meio da fé.
A citação seguinte é do livro 100 Sermon Outlines From The New Testament, de John Phillips (ISBN 0-8024-7817-4); veja algumas coisas notáveis que o ladrão não fez:
"Ele não foi batizado, confirmado ou arrolado em nenhuma igreja. Ele não se confessou a nenhum sacerdote, embora muitos estivessem ali presentes. Ele não fez penitência. Ele não tinha nenhuma alegação de caráter moral. Ele não pediu à virgem Maria para orar por ele, embora ela estivesse presente. Ele não invocou nenhum dos santos. Ele era uma alma perdida a caminho do inferno quando subitamente, colocou sua alma aos pés de Jesus. Ele ouviu o evangelho da boca dos inimigos de Cristo ("Salvou os outros...") [Mateus 27:42; Marcos 15:31; Lucas 23:35] e teve uma fé extraordinária em Jesus. E ele foi salvo, instantaneamente, na mesma hora e no mesmo lugar, e da mesma forma como qualquer um é salvo. Ele também recebeu garantia imediata de sua salvação." (Colchetes e ênfase adicionados) [tradução nossa].
Por que não imitar o exemplo do ladrão e receber uma nova vida em Jesus Cristo? Simplesmente coloque sua alma aos pés dEle pela fé e confie que Ele cumprirá a promessa que fez. Se você fizer isso de todo o coração (lembre-se que Ele não pode ser enganado), o Espírito Santo virá e habitará em você e lhe dará a certeza inconfundível de Sua presença.
Além do peso em seu coração, que o está esmagando lentamente, o que mais você tem a perder?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Poder


Há muitos tipos de poder no mundo hoje:

O poder político é celebrado por aqueles no comando de organizações, tribos, povos, cidades,estados, províncias e nações inteiras.
O poder intelectual resulta em novas invenções, criações literárias e musicais, e o estabelecimento de instituições educacionais.
O poder físico é possuído pelos homens fortes, muitos dos quais se tornam atletas profissionais.
O poder financeiro é celebrado pelos banqueiros e homens de negócios que lideram as corporações
e os grandes impérios financeiros.
O poder militar é usado pelos grandes exércitos para defender e ganhar novos territórios.
O poder da energia serve ao homem de muitas maneiras que vão desde um simples fogo ao calor,
servindo uma cidade inteira com eletricidade.
O poder religioso resulta nas grandes denominações e culturas religiosas.
Todos estes são grandes poderes trabalhando em nosso mundo hoje. Porém, o chamado de Jesus não é ao poder mundano. É ao poder espiritual. Esse é um poder que não pergunta “Como posso ser
servido?”, porém , “Com o eu posso servir?”.

DIFERENÇA NA ESTRUTURA
Jesus explicou a diferença entre a estrutura de poder do mundo e do Reino de Deus.
Ele disse:
“Então, Jesus, chamando-os, disse : Sabeis que os governa dores dos povos os
dominam e que os maiores exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva;e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do
Homem , que não veio para ser servido, m as para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”
(Mateus 20 :25-28).
O chamado de Jesus é para deixar o poder mundano pelo poder espiritual que é dado com o propósito de servir a um mundo que sofre e que está perdido e agonizante.

PODER ESPIRITUAL
Quando nós falamos de poder neste curso, nós não estamos falando sobre denominações religiosas ou organizações religiosas feitas pelo homem . Nós não estamos falando da autoridade delegada através de um voto pela maioria. Não é a autoridade dada por um título ou escritório. Não é poder baseado em educação ou habilidade.
Quando nós falamos de poder neste curso, nós estamos referindo-nos ao conceito bíblico de poder espiritual. O significado bíblico da palavra “poder” é energia espiritual, habilidade, força e vigor. É um a força sobrenatural que produz obras e milagres poderosos.
Uma palavra similar, “autoridade”, também se usa na Bíblia, ela se relaciona estreitam ente a e tem o significado similar da palavra “poder”. A autoridade se refere ao poder legal e justo para agir em nome de outro. Exerce r autoridade é a ação de demonstrar o poder. É possuir o direito de exercer o poder delegado dentro de limites definidos.

FORÇAS DE PO DE R ESPIRITUAL
Há diversas forças sobrenaturais operando no poder espiritual. A fonte bíblica de poder espiritual é o Deus vivo e verdadeiro, que é revelado na Bíblia. Deus é uma trindade, uma pessoa composta de Deus o Pai, Deus o Filho e Jesus Cristo, e Deus o Espírito Santo. Deus o Pai é a fonte do poder:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” (Romanos 13.1).
Deus tem delegado o poder a Seu Filho, Jesus Cristo:
“Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28 .18).
Jesus tem delegado o poder espiritual aos crentes. Este poder é experimenta do através do Espírito Santo:

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis as minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

Há outra força de poder espiritual, porém é um a força negativa. É a fonte de poder espiritual maligna e responsável pela bruxaria, feitiçaria e todas as outras práticas malignas.
Essa força é Satanás. Satanás é um poder espiritual, porém seu poder é maligno, não bom:

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados
e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões celestes ”
(Efésios 6.12).


TOMANDO POSSE DAS PROMESSAS

Aos crentes é prometido o poder espiritual. Porém, há duas partes em cada promessa de Deus:
A promessa: o conteúdo, as palavras exatas e o significado da promessa.
A possessão da promessa: você não pode usar o que você não possui. Você deve reivindicar as promessas de Deus para que elas se tornem em realidade em sua vida.
Com o você reivindica as promessas de Deus? Aqui estão os passos:

1. VOCÊ DEVE ESCOLHER FAZÊ-LO:
Você tem o poder a promessa de Deus, a rejeitar ou a ignorar. Muitas pessoas têm rejeitado a promessa de poder espiritual. Elas crêem que era som ente para a Igreja Primitiva. Outros o tem ignorado. Elas leram as promessas na Bíblia, porém não agem acordo com elas. Estas pessoas não têm a demonstração do poder de Deus em suas vidas porque elas têm exercitado seu poder de escolha e não tem reivindicado a promessa.
Sempre que há um a promessa na Palavra de Deus que não se cumpre em sua vida, isso não significa que ela não é verdadeira ou que não é para você. Não interprete a Bíblia baseando-se em sua própria experiência. Simplesmente porque você não tem experimentado um a promessa de Deus não significa que ela não é uma promessa verdadeira e válida. A promessa de poder de Deus é um dom de Deus. Porém, você deve escolher aceitar esse dom ou não.

2. VOCÊ DEVE ENTENDER OS PRINCÍPIOS:
Para possuir qualquer promessa bíblica, você deve entender os princípios nos quais ela se baseia. As promessas de Deu s sempre são baseadas em certos princípios que sempre envolvem uma resposta do homem .
Por exemplo, muitas promessas de Deus são baseadas no princípio “se, então”. Deus diz “Se você faz
um a certa coisa, então você receberá a promessa”. (Veja Deuteronômio 28 como um exemplo deste princípio).
Para experimentar a promessa de poder espiritual, você deve entender os princípios bíblicos de poder.
No mundo natural, é semelhante a ler as instruções que vêm com um produto para aprender a operá-lo apropriadamente ou como usar um a receita para aprender a preparar uma certa comida.
3. VOCÊ DEVE APLICAR OS PRINCÍPIOS:
Alguém pode dar-lhe um presente encantador no mundo natural. Você poder escolher aceitá-lo. Vem
com as instruções. Você pode ler as instruções e pode entendê-os completamente. Porém, a menos que você use as instruções para operar o dom, o produto ainda é inútil para você.
Mera compreensão dos princípios bíblicos de poder ensinados neste curso não é suficiente. Você deve aplicar estes princípios à sua própria vida e ministério.

ALÉM DA BÊNÇÃO AO PODER
Muitos crentes não experimentam o poder porque eles nunca conseguem ir mais além do ponto de benção espiritual. O Espírito Santo começa a mover neles e eles sentem grande alegria. Eles podem expressá-lo cantando, gritando, dançando ou chorando. Eles são abençoados por Deus e respondem emocionalmente.
Não há nada de errado com isto. A Bíblia está cheia de tais experiências espirituais. Porém, Deus quer mover Seu povo mais além do ponto da benção para a esfera de poder espiritual, além da emoção para a demonstração.
Há um a história no Antigo Testamento que ilustra esta verdade. Também ilustra o vínculo entre uma promessa e a possessão dessa promessa. A nação de Israel viajou durante muitos meses, desde o Egito através do deserto até a terra que Deus lhes prometeu. Quando eles chegaram perto desta terra prometida, Moisés enviou espias para explorar a terra. Dez d os espias voltaram com um relatório negativo. Eles disseram que havia gigantes na terra e não havia nenhuma maneira de Israel entrar para possuir a terra. Som ente dois espias insistiram com as pessoas que poderiam entrar e possuir a terra de, de fato, a possuíram com o Deus havia prometido.
Israel escolheu escutar o relatório negativo. Devido a isto, ainda que foi som ente um a jornada de onze dias de onde estavam acampados até a Terra Prometida, Israel levou quarenta ano s para fazer a jornada (Deuteronômio 1.2).
Deus levou Israel até o ponto da bênção. Eles estavam na beirada da Terra Prometida. O poder de Deus estava disponível para conquistar o inimigo. Porém, Israel se negou a avançar no poder de Deus.
Não havia nada errado com a promessa. O problema foi a rejeição de Israel em possuí-a.
Você não deve deter-se quando você consegue chegar a um ponto de bênção em sua vida. Você deve irromper para a esfera do poder espiritual. Se você não faz isso, você continuará vagando em um deserto espiritual de existência seca, impotente. Você deve mover para além do ponto de bênção à esfera de poder. Você deve tornar-se um demonstrador em lugar de um expectador; um fazedor ao invés de somente um ouvinte. Quando você faz isso, você experimenta o verdadeiro fluir do poder de Deus. Você experimentará uma força de vida e unção que você nunca antes conheceu. Você
experimentará a vida depois da religião.

PESSOAS COMUNS
Você pode pensar que não pode experimentar este poder porque lhe falta a devida educação. Talvez você não possua credenciais ministeriais com nenhum a denominação. Você pode viver em um povo longínquo de uma universidade cristã e você é incapaz de obter uma educação escolar bíblica.
Nenhum a destas coisas é necessária para você receber o pode r espiritual. A Palavra de Deus está cheia de exemplos de homens e mulheres comuns que foram usados por Deus de maneiras poderosas:
Abraão ... Mentiu sobre Sara, que era sua esposa, devido ao medo, mesmo assim ele foi usado por
Deus para fundar a grande nação de Israel.

Moisés... Não era um bom porta-voz e matou a um egípcio com ira, e mesm o assim Deus o usou para
levar uma nação inteira de dois milhões de pessoas a terra prometida.

Pedro... Submergiu enquato caminhando sobre as águas, sempre dizia a coisa errada no momento
errado, e ao no fim negou que ele conhecia a Jesus... Todavia, este pescador comum se levantou e
deu um testemunho poderoso no dia de Pentecostes que produziu a salvação de 3.000 almas.

Gideão... Um homem jovem escondido em temor para trilhar o grão da colheita foi chamado para
libertar uma nação inteira dos opressores.

O Rei Davi... Praticou adultério, tomou a esposa de outro homem e assassinou este mesmo homem ,
todavia ele foi o maior rei de Israel e foi chamado de um homem segundo o próprio coração de Deus.

Pedro e João... Os dois eram pescadores pobres e não tinha nenhum dinheiro ou educação, porém
o poder de cura de Deus fluiu através deles para revolver cidades inteiras.

O apóstolo Paulo... Ele disse que suas cartas eram poderosas, porém sua presença corporal débil e
seu discurso pobre (2 Coríntios 10.10).

Jacó... Era um enganador, mentiroso e maquinador. Porém , quando Deus o tocou, ele se tornou um
‘príncipe’ com poder com Deus e com os homens.

Se o poder espiritual com Deus e com os homens pode ser confiado a homens com o esses, a você
também pode, apesar de seus fracassos humanos! Deus chama a homens e mulheres ordinários e
os torna extraordinários. Ele não vê como você vê a si mesmo. Ele não o vê como outros o vêem. Deus
lhe vê como você pode tornar-se quando Ele dotá-lo com poder espiritual. Deus usa pessoas
ordinárias, o que a Bíblia chama de ‘vasos de barro’. A razão porque Ele faz isso é...
“... para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Coríntios 4.7).

Abundância - Projeto de vida 2009 -

2Coríntios 12:12 Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.


A) OBJETIVO:

O objetivo é colocarmos a oitava pedra neste altar de testemunhos. Ninguém pode construir um altar de testemunhos sem ter sinais, prodígios e poderes miraculosos.
Estas são nossas credenciais apostólicas. Este é um dos atributos da unção que está sobre nós. Neste ano de Josué construiremos um altar de testemunhos sobre esta pedra. Não importa a nossa condição natural, viveremos milagres e estes sinais nos acompanharão.

B) REVELAÇÃO:

Quando Deus chamou a Moisés, um tempo de prodígios foi iniciado.

Êxodo 2:23
23 Decorridos muitos dias, morreu o rei do Egito; os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus.

Êxodo 4 :9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.


Deus chamou a Moisés e lhe disse:

Mostrarei meu prodígios no Egito
Com a tua vara farás sinais
“Joga a tua vara no chão”, e a vara se transformou em serpente
“ Põe a mão no te peito” , a mão ficou leprosa
“Derrama água no chão” , e a água se transformaria em sangue

Moisés fez sinais e prodígios no Egito, 10 pragas, a abertura do Mar Vermelho, o Maná, a água da rocha, enfim, Deus lhe deu o poder para fazer milagres. Porém Moisés foi impaciente, religioso, permitiu a murmuração, e fez o povo vaguear por 40 anos e nem mesmo ele pode entrar na terra.

Josué assume o povo numa postura apostólica e habilita os sinais fazendo com que o povo entrasse na terra e vivesse a promessa avançando apostólicamente.

A religião pode ter sinais, mas gira em torno deles, e não vive a concretização da promessa, mas o apostólico faz dos sinais um elemento sobrenatural para o avanço consciente rumo à concretização da promessa.

Josué teve atitudes apostólicas que habilitaram sinais e o levaram a viver a promessa. Em nosso altar de testemunhos teremos esta segunda pedra poderosa, sinais e maravilhas, e com ela viveremos testemunhos espantosos.

C) APLICAÇÃO : JOSUÉ COLOCOU ESTA PEDRA EM SEU ALTAR, ATRAVÉS DAS ATITUDES APOSTÓLICAS, E ASSIM SERÁ CONOSCO POIS

TEMOS A SANTIDADE QUE NOS FAZ VIVER SINAIS, PASSAREMOS POR MARES E RIOS QUE NINGUÉM PODE PASSAR.

Isaías 35:8 E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo; quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco.
9 Ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele.

Josué 3:5 Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós.

Viveremos milagres, passaremos por obstáculos, como Daniel veremos sinais, pois andaremos em santidade.
HOJE VEREMOS SINAIS SE NOS SANTIFICARMOS!!

TEMOS A FÉ QUE FAZ COM QUE SINAIS NOS PERSIGAM

Marcos 16:17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.

Moisés tinha lapsos de incredulidade, mas Josué andava por fé. Os sinais seguirão os que crêem.
HOJE VEREMOS SINAIS, SE TOMARMOS POSSE PELA FÉ!!

TEMOS ALIANÇA COMA PALVRA QUE SE CONFIRMA COM SINAIS

Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.

A promessa é o que Deus pensa a nosso respeito, vivemos em aliança com a palavra apostólica, e os sinais acontecerão.
HOJE VEREMOS SINAIS, ESTAMOS DEBAIXO DE UMA PALAVRA!!


TEMOS A COMUMHÃO DO CORPO ONDE ACONTECEM SINAIS

Atos 5:12 Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E costumavam todos reunir-se, de comum acordo, no Pórtico de Salomão.

Atos 4:31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
32 Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.
33 Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

Esta é uma característica apostólica, unidade no corpo, na palavra e nos propósitos – Comunhão!
Na nossa união, Deus ordena sinais e milagres.

HOJE NESTE LUGAR SINAIS ACONTECERÃO POIS ESTAMOS EM COMUNÃO E CONCORDÂNCIA.



TEMOS O SINAL DO CRISTO RESSURRETO, NÃO PRECISAMOS PEDIR OUTRO SINAL, E POR ELE TODOS OS SINAIS SÃO POSSÍVEIS

Mateus 12:38 Então, alguns escribas e fariseus replicaram: Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal.
39 Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas.
40 Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.
41 Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas.
42 A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão.

Jesus nos deu um sinal, a sua ressurreição, a partir deste sinal, podemos avançar, desafiar impossíveis, crer em milagres, profetizar bênçãos e curas, pois agora tudo é possível na Igreja apostólica.

ELE RESSUSCITOU, ESTE É O SINAL, É A HORA DA IGREJA APOSTÓLICA DE JESUS CRISTO. NÓS VIVEREMOS SINAIS!!

D) CONCLUSÃO:

Esta oitava pedra está em nosso altar de testemunho, e hoje veremos testemunhos pois aqui acontecerão sinais.!!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

AMIGOS

Amigos?
Introdução:
Você tem amigos? Aonde estão seus amigos?
Não é incomum ouvirmos as pessoas dizendo que amizades verdadeiras não existem mais. As pessoas perderam a confiança nos amigos, não se sentem mais a vontade em confidenciar suas tristezas e alegrias para o outro, o que levou a relacionamentos distantes, frios, despreocupados, movidos pelo interesse, superficiais, sem maiores envolvimentos. As pessoas fizeram separação de suas amizades do tipo: Aquele eu posso ir nas festas, baladas, falar dos meus erros,sem que ele me acuse e, declaram ser este um ótimo amigo. Outros fingem ser o que não são com outros, pois se mostrarem falhas e fraquezas, serão excluídos do meio deles. Ainda existem aqueles que se associam com pessoas apenas por terem algo em comum, gostarem das mesmas músicas, dos mesmos estilos de roupas, mesmos tipos de comidas ou bebidas. Muitos se agregam a pessoas com um único interesse de serem vistos com pessoas importantes da mais alta classe social e etc. E o perigo maior nisto tudo é que amizades verdadeiras estão ficando escassas, devido as pessoas se fecharem não tendo nenhum envolvimento de amizades sólidas, verdadeiras, se associando aos outros apenas por interesse.
O que levou a este pensamento errôneo foi que as pessoas, que talvez se abriram para fazer amizades ao longo de suas vidas, que tinham prazer em brincar juntos em ficar horas conversando, rindo juntas de diversas histórias, foram então, frustradas em suas escolhas, se decepcionaram, suas confidências foram expostas, seus defeitos ridicularizados e aí então se criou uma barreira em sua vida, onde você pode ter dito pra você mesmo que não queria mais ter amigos. Mas quero te dizer que amigos são importantes em nossa vida e você deve escolher amigos que venham do coração de Deus pra tua vida e, buscar então ser um ótimo amigo daqueles que o Senhor colocou em tua vida.
DEUS QUER QUE OREMOS POR AMIGOS
Jó 42:10 “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; E o Senhor deu – lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”
Deus estabelece amizades em nossa vida; O Senhor coloca amor em nós pela vida dos nossos amigos ao ponto de chorarmos por eles, sentirmos tua dor, cultivarmos a intimidade um com outro para então abertamente mostrar os erros que devem ser corrigidos, destacarmos qualidades e demonstrarmos o amor que sentimos por eles ao ponto de não querer vê-los se machucarem. Você deve sempre está pronto a perdoar o seu amigo quando este falhar com você e refazer os laços da amizade. Uma amizade não vem pronta deve ser construída, degrau por degrau até alcançar a maturidade.
Amigos são pérolas preciosas nas nossas vidas. A bíblia diz em: Pv. 18: 24 b “Mas há amigo mais chegado do que irmão”
Você tem amigos? Aonde estão seus amigos?
EXEMPLOS DE AMIGOS
I Sm.18 : 1- 3 (Jônatas e Davi)
Rt. 1: 16 – 17 (Rute e Noemi)
LC. 1: 39 – 56 (Isabel e Maria)
Queridos! É possível sim ter amigos nos dias de hoje! Você deve clamar a Deus por amigos! E se você já encontrou estes amigos, cultive esta amizade e que seja alicerçada na “ROCHA QUE É JESUS CRISTO”. Você deve orar pelos seus amigos e estar sempre presente em momentos que ele precisa de você. Quando tudo vai mal, você deve estender seu braço e quando tudo vai bem, você deve festejar com ele diante do Senhor. Você precisa ser um intercessor na vida do seu amigo. Você precisa compartilhar da palavra de Deus com seu amigo lhe mostrando de onde é que a verdade procede e lhe mostrar o único caminho que o fará bem sucedido, JESUS CRISTO.
Você tem amigos? Aonde estão seu amigos?
O MELHOR AMIGO
Há um amigo que nunca irá falhar com você! Um amigo que jamais irá te abandonar! Que está sempre presente quando sua voz o chama. Ele anseia por ter intimidade contigo e quer estar bem pertinho de você. Quando é criado este relacionamento de amizade com o Senhor, se estiver triste, ele transforma o teu pranto em riso (Tg. 4: 7 – 10). Ele tem tudo pra te oferecer e quer andar do seu lado e te instruir em todas as tuas decisões. Ele te dá carinho, atenção e colo quando você precisa, mas também te corrige quando é preciso. Quando você deixa de procurar por Ele, a saudade aperta em seu coração e esta ligação é recíproca, pois quando você se afasta dele, você também sente falta de sua presença.
Abraão foi conhecido como amigo de Deus (Tg. 2:22)
Jesus teve Lázaro como amigo (Jo 11:11)
Enoque andou com Deus (Gn. 5:22)
O Senhor falava com Moisés face a face como qualquer fala ao seu amigo (Ex.33:11)
Jo 15:13 -15, “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”
VOCÊ QUER TER UM AMIGO COMO ESTE? QUER QUE ELE SEGURE NA TUA MÃO QUANDO TUDO PARECE DIFÍCIL?
O convide agora para ser teu amigo, ele quer ter comunhão contigo. Entregue sua vida nas mãos dele, se arrependa de todos os teus pecados e tenha uma nova vida ao seu lado.
Amém!! Que Jesus te abençoe ricamente.
Glória ao Teu nome Senhor!!
Fabíola Rangel – Itaperuna R.J

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Bom Pastor

Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o que é mercenário, e não pastor, de quem não são as ovelhas, vendo vir o lobo, deixa as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora, o mercenário foge porque é mercenário, e não se importa com as ovelhas” (João 10:11-13) .
Embora a passagem de João 10 seja extremamente conhecida por todos os que se dizem cristãos, muitas das suas verdades são deixadas completamente de lado. Nesse breve artigo quero enfatizar somente uma dessas verdades, a saber, a doutrina da perseverança dos santos.
Aqueles que negam a perseverança dos santos, ou seja, a verdade bíblica de que todos aqueles que são verdadeiramente salvos são sustentados por Deus até a consumação da sua salvação, lançam, indiretamente e inconscientemente (será mesmo?), uma grave e pecaminosa acusação contra o nosso Senhor: eles o chamam de mercenário. Essa implicação é inescapável, visto que é o próprio Senhor quem diz que o mercenário é aquele que deixa as ovelhas e, conseqüentemente, o lobo as arrebata.
Ouvimos muitas pregações, testemunhos e cânticos que dizem: “Jesus é o Bom Pastor”. Na verdade, esse título que o Senhor atribui a Si mesmo é um dos preferidos na boca daqueles que são alvos da minha acusação, sendo isso notório principalmente nas suas pregações “evangelísticas” (que geralmente não tem nada de Evangelho. Triste realidade!). Mas, porque Jesus é o Bom Pastor? O que O constitui como o Bom Pastor? Vejamos:
Jesus é o Bom Pastor porque Ele dá a Sua vida pelas ovelhas. Seu sacrifício na cruz do calvário não foi algo passivo, mas Ele deliberadamente quis dar a Sua vida pelas Suas ovelhas (João 10:17,18),
Porque Ele se importa com elas, porque Ele as ama. A cruz é a mais gloriosa demonstração do amor de Deus pelo Seu povo, um amor eterno, imensurável e imerecido. Contudo, a manifestação do Seu amor não é algo expresso somente num evento histórico do passado. Deus, em Cristo, tem demonstrado o Seu amor para com o Seu povo através de todos os séculos da história da humanidade. Tanto antes como depois da cruz, é Ele quem sempre sustentou e ainda sustenta os Seus, preservando-os e fazendo-os perseverar na fé.
Hebreus 7:25 nos diz que Jesus é aquele que vive sempre para interceder por nós.
Ele não somente é o autor (Ef. 2:8),
mas também o consumador da nossa fé (Hb. 12:2).
Assim como aconteceu com Pedro, é a sua intercessão a causa de não desfalecermos na fé (Lucas 22:32).
Ele é o nosso Bom Pastor. Ele deu a Sua vida por nós, as Suas ovelhas, e Ele continua nos dando a Sua vida através da Sua intercessão, cuidado, proteção e amor.
“ Ninguém pode arrebatar as Suas ovelhas da Sua mão” e nem da do Seu pai , e elas estão seguras ali, eternamente, pois não há quem Lhe possa deter a mão, nem Lhe dizer: “Que fazes?”. (Jo. 10.28-29)
Jesus é o Bom Pastor porque Ele garante a salvação e a segurança das Suas ovelhas.
Durante todo o capítulo 10 vemos o Senhor expondo a Sua bondade em garantir a salvação daqueles que são Seus. Que bendita segurança! A alma atribulada, cansada de seus pecados e atemorizada pelas suas fraquezas, pode muito bem encontrar um porto seguro nessas palavras abençoadoras do nosso Senhor.
Aqui vemos e entendemos que a nossa força vem de Deus, que a nossa perseverança vem de Deus, e que a nossa segurança depende exclusivamente de Deus, e graças a Deus por isso.
Aqui nós vemos o motivo pelo qual o pavio que fumega não se apagará (Is. 42:3, Mt. 12:20), e o porquê o mais débil e fraco dos santos chegará à salvo nas mansões celestiais.
É Deus quem opera em nós tanto o querer como o efetuar segundo a Sua boa vontade (Fl 2:13).
É Cristo quem salva PERFEITAMENTE os que, por Ele, se chegam a Deus (Hb 7:25). Não há motivos para temor, apenas para adoração e humilhação diante de Deus.
Qual tem sido a sua atitude diante desta verdade? Jesus é o Bom Pastor para você? Ele é o Bom Pastor que dá a Sua vida pelas Suas ovelhas? Ele é o Bom Pastor que cuida da vida das Suas ovelhas? Ele é o Bom Pastor que guarda as Suas ovelhas em Sua mão? Ele é o Bom Pastor que dá a vida ETERNA às Suas ovelhas? Ou Ele é um mercenário para você? Alguém que na hora que mais precisamos dEle, na hora das nossas lutas, fraquezas, tentações e quedas diante do pecado, nos abandona, deixando-nos à mercê das nossas próprias forças? Se essa tem sido a sua atitude, direta ou indiretamente; se este tem sido o seu ensino, explicitamente ou por implicação, eu rogo que você se arrependa, que peça perdão a Deus, e que desfrute e se maravilhe da grandiosidade da Sua salvação, que brota do Seu amor.
Que você caia de joelhos bendizendo a Deus, juntamente com Paulo e todos os Seus santos, e que o Espírito Santo de Deus possa fazer estas palavras verdadeiras, tanto nos seus lábios como no seu coração: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”(Romanos 8:38,39).
“Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo. 10:11).

terça-feira, 31 de março de 2009

Pão Para os Filhos

“Pão dos Filhos”
Serie 001 – Batalhas Espirituais

Marcos 7:24-30.
Este relato revela que a cura é o “pão dos filhos”. Isto significa que a cura pertence àqueles que são filhos do Reino de Deus. Deus cura os incrédulos em misericórdia para atraí-los à salvação, porém curar realmente é para os filhos de Deus.


Há uma grande guerra sendo travada no mundo hoje. Não é um conflito entre as nações, tribos ou líderes governamentais. Não é uma rebelião ou um golpe. É uma batalha invisível que acontece no mundo espiritual.

OS REINOS NATURAL E ESPIRITUAL

Para entender esta guerra invisível, você primeiro deve entender os mundos natural e espiritual.

O homem existe em dois mundos: O mundo natural e o mundo espiritual. O mundo natural é o que você pode ver, sentir, tocar, ouvir ou saborear. É tangível e visível.

O país, a nação, cidade ou vila na qual você vive é parte do mundo natural. Você é um morador do mundo natural localizado em um dos continentes visíveis do mundo. Você pode ver as pessoas que fazem parte de seu ambiente. Você pode comunicar-se com eles. Você pode experimentar as paisagens, sons, e olores seu ao redor.

Porém, há outro mundo no qual você vive. Esse mundo é um mundo espiritual. Você não pode vê-lo com seus olhos físicos, porém é tão real como o mundo natural em que você vive. Em 1 Coríntios 15:40, Paulo fala desta divisão de natural e espiritual. Ele diz que há um corpo natural (terrestre) e há um corpo espiritual (celestial).

Todos os homens têm um corpo natural que vive no mundo natural, porém o homem também é um ser espiritual com um espirito alma eterna e um espírito eterno. O homem é corpo, alma, e espírito. Seu ser espiritual (alma e espírito) é parte de um mundo espiritual assim como seu corpo natural é parte do mundo natural.

O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL

Porque a guerra espiritual é simplesmente isso – espiritual – ela deve ser entendida com uma mente espiritual.
Em nosso estado natural, pecador, nós não podemos entender as coisas espirituais:

“Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Coríntios 2:14).

É necessário usar o discernimento espiritual para entender as coisas espirituais.
Talvez um dos melhores exemplos de discernimento natural e espiritual está registrado em 2 Reis capítulo 6. Registra a história de uma batalha natural na qual tropas da inimiga nação da Síria haviam rodeado um pequeno povo chamado Dotã onde o profeta Eliseu estava abrigado.

Quando o servo de Eliseu, Geazi, viu o grande exército do inimigo, ele sentiu temor. Eliseu orou para que Deus abrisse os olhos espirituais de Geazi para que ele pudesse ver as hostes espirituais que os rodeavam e os protegiam. Nesta ocasião, Deus abriu os olhos espirituais de Geazi e lhe permitiu ver visivelmente as forças superiores de Deus alistadas para a batalha.
A história desta batalha em Dotã é semelhante às condições espirituais na Igreja. Há alguns, como Eliseu, que vêem claramente dentro do reino espiritual. Eles sabem que há um conflito que está ocorrendo, têm identificado ao inimigo, e reconhecido as grandes forças de Deus que asseguram a vitória. Há outros como Geazi, que com um pouco de alento, serão capazes de abrir seus olhos espirituais e não serão mais temerosos ou derrotados pelo inimigo. Porém, tristemente, há muitas pessoas que, como aqueles na cidade de Dotã, estão dormindo espiritualmente. Eles não sabem, inclusive, que o inimigo os tem rodeado e está posicionado para o ataque.

DOIS REINOS ESPIRITUAIS

Dentro dos reinos natural e espiritual dos quais estamos falando existem reinos separados que são governados por líderes naturais e espirituais.

Todos os homens vivem em um reino natural neste mundo. Eles vivem em uma cidade ou em um povo que faz parte de uma nação. Essa nação é um reino do mundo. Um reino natural é um território ou povo sobre o qual um rei ou líder político é o governante soberano. A Bíblia fala destes reinos naturais como os “reinos do mundo”. Os reinos do mundo têm vindo a estar sob o poder e a influência de Satanás:

“Depois, o Diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: "Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares" (Mateus 4:8-9).

1 João 5:19 tristemente nos recorda que “o mundo inteiro está sob o controle do maligno”.
Reinos espirituais:
Em adição aos reinos naturais deste mundo, há dois reinos espirituais: o Reino de Satanás e o Reino de Deus. Cada pessoa viva é um morador de um destes dois reinos.
Reino de Satanás consiste de Satanás, dos seres espirituais chamados demônios, e todos os homens que vivem em pecado e rebelião à Palavra de Deus. Estes, junto com o mundo e a carne, são as forças espirituais do mal que operam no mundo hoje.
Reino de Deus consiste de Deus o Pai, Jesus Cristo, o Espírito Santo, seres espirituais chamados anjos, e todos os homens que vivem em justa obediência à Palavra de Deus. Estas são as forças espirituais do bem.

O Reino de Deus não é uma igreja denominacional. As denominações são organizações de invenção humana de grupos de igrejas. Têm sido estabelecidos com propósitos práticos de organização e administração. As denominações são organizações como os Batistas, Assembléias de Deus, Metodistas, Luteranos, etc. A Bíblia nos fala da verdadeira Igreja a qual não é uma denominação ou organização religiosa. A verdadeira Igreja está composta de todos aqueles que têm se convertido em moradores do Reino de Deus.

No tempo presente no mundo natural, o Reino de Deus existe individualmente dentro de cada homem, mulher, criança ou jovem que tenha feito de Jesus o Rei de sua vida. Existe comunitariamente na verdadeira igreja e onde quer que as pessoas façam deste mundo o tipo de mundo que Deus quer que ela seja. No futuro, haverá uma manifestação visível do Reino de Deus.

A GUERRA INVISÍVEL

A guerra espiritual invisível é uma batalha que envolve a todos os homens e mulheres. Visto que o Reino de Satanás é um reino espiritual...
“... a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Efésios 6:12).
A guerra espiritual não é uma batalha natural entre o sangue e a carne. Não é uma batalha do homem contra o homem. Não é uma batalha visível. É um conflito invisível no mundo espiritual. É uma batalha dentro e ao redor do homem. Não é uma guerra visível porque os espíritos estão envolvidos e aprendemos em Lucas 24.39 que um espírito não tem carne nem ossos.
A guerra espiritual é “multidimensional”, o qual significa que é travada em diferentes dimensões. É...
1.Uma batalha social entre o crente e o mundo: João 15:18-27
2.Uma batalha pessoal entre a carne e o espírito: Gálatas 5:16-26
3.Uma batalha sobrenatural entre o crente e os poderes sobrenaturais malignos: Efésios 6:10-27

Toda pessoa viva está comprometida nesta guerra, quer se dê conta disso ou não. Não há campo neutro. Os não-crentes estão sob o jugo do mal e têm sido levados cativos pelas forças do inimigo. São vítimas da guerra.
Os crentes têm sido libertados do inimigo mediante Jesus Cristo e são vitoriosos, porém estão, todavia, comprometidos na guerra. O versículo-chave deste capítulo indica que nós (todos os crentes) combatemos contra as forças espirituais malignas.

“Combater” implica contato pessoal próximo. Ninguém está isento desta batalha. Ninguém pode vê-la à distância. Você está no meio do conflito quer o reconheça ou não. Se não o reconhece será melhor... Você está apenas equivocado. A guerra do cristão nunca cessa.

“Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram” (Apocalipse 12:7).

“O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra” (Apocalipse 12:9).

Mediante a fé em Jesus, a confissão e o arrependimento do pecado, os homens e mulheres podem ser liberados do poder do inimigo. A morte e ressurreição de Jesus não somente resultou na salvação do pecado. Também derrotou ao inimigo, Satanás:
Porém se Satanás está derrotado, porque então a guerra continua? Seguido a cada guerra ficam sempre resíduos de resistência inimiga, tropas rebeldes que não se renderão até que a força os obrigue a fazê-lo. Mesmo que Jesus tenha derrotado a Satanás, estamos vivendo em território ainda ocupado pelas forças inimigas de resistência. Entender as estratégias de guerra espiritual nos dá a habilidade de tratar com estes poderes malignos.

Se você necessita de cura, o primeiro passo é tornar-se um filho de Deus. Você deve arrepender-se de seus pecados e deve aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e curador. Se você ainda não tem feito isto, faça esta oração:

Amado Senhor, eu sei que eu sou um pecador e eu o reconheço e me arrependo de meus pecados. Eu creio que Jesus Cristo é o Filho do verdadeiro e vivo Deus e que Ele é o caminho, a verdade, e a vida. Eu aceito o sacrifício de Jesus Cristo e creio que Ele morreu por mim na cruz. Perdoe-me e limpe de todos os meus pecados. No o nome de Jesus, Amém.

3. Um bom fundamento espiritual é necessário para empreender a guerra espiritual vitoriosa. Se você é um novo crente, obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “Fundamentos da Fé”.

4. Você sente que você tem sido uma vítima da guerra invisível? Em quais áreas de sua vida ou ministério você sente que está perdendo a batalha? Você tem perdido a batalha em a...

___ Esfera espiritual?
___ Esfera emocional?
___ Esfera física?
___ Esfera mental?

“Prestem culto ao SENHOR, o Deus de vocês, e ele os abençoará, dando-lhes alimento e água. Tirarei a doença do meio de vocês” (Êxodo 23:25).



Serie 001 – Batalhas Espirituais
© 2009 -Associação de Missões Evangélicas do Maranhão

Descobrindo a Vontade de Deus

Sete passos para descobrir a vontade de Deus

1. ORE:

Ore pela direção de Deus em sua vida. Jesus ensinou aos Seus seguidores que parte do modelo regular de oração é orar para que a vontade de Deus seja feita:

“Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt. 6:10).

Quando você orar, expresse seu desejo para que Deus revele Sua vontade a você.
Moises fez isso.

“Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo” (Êx. 33:13).

Davi fez isto:

“Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas” (Sl. 25:4).

Peça por sabedoria para fazer as escolhas corretas:

“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tiago. 1:5-7).

Peça as orações de outros crentes. Freqüentemente Deus revela Sua vontade através dos dons espirituais exercidos nas reuniões do grupo de oração. Paulo e Barnabé receberam a confirmação de seu chamado ao serviço missionário em semelhante reunião.

2. ESTUDE AS ESCRITURAS:

Busque seriamente a Palavra escrita de Deus para determinar se alguma direção específica é dada para sua situação. Determine se há princípios bíblicos gerais ou exemplos biográficos que se aplicam.

Investigar as Escrituras não significa abrir a Bíblia em qualquer lugar e tomar o primeiro versículo que seus olhos acharem como a sua resposta. Investigar as Escrituras é fazer um exame detalhado da Palavra e aplicar seus princípios às decisões que você deve tomar. Cada porta aberta, cada oportunidade, cada outra direção que você pensa que poderia ser do Senhor deve primeiro ser provado pela Palavra Escrita de Deus. Jesus usou este princípio. Quando Ele foi tentado por Satanás para agir fora da vontade de Deus, Ele respondeu repetidamente com “está escrito...” (Mateus 4). Ele analisou tudo na base da Palavra escrita de Deus.

Enquanto você investiga as Escrituras, esteja seguro de estudar as muitas promessas sobre direção.


3. ESCUTE A VOZ INTERNA DO ESPÍRITO SANTO:


Através da oração e estudo das Escrituras, Deus fala Sua vontade em seu espírito pela voz interna do Espírito Santo. Nós discutimos isto extensamente no último capítulo. Uma parte da “voz do Espírito Santo” é a oração em outras línguas. Quando você não está seguro da vontade de Deus em uma questão, ore a oração do espírito Santo em línguas.

O Espírito Santo conhece a perfeita vontade de Deus e orará através de você em harmonia com essa vontade:

“E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm. 8:27).

Lembre-se - Jesus disse que o Espírito Santo “os fará saber todas as coisas que hão de vir”. Isto significa que Ele revela o plano de Deus a você. Ele o guia segundo a vontade de Deus.

4. BUSQUE O CONSELHO CRISTÃO:

Deus usa os conselheiros cristãos para ajudar aos crentes no processo de decisão. A Bíblia declara:

“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança” (Pr. 11:14).

“O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos”
(Provebios 1:.15).

É importante que os crentes busquem somente o conselho de crentes maduros. Nunca busque o conselho de psicólogos ou psiquiatras seculares. Eles darão o conselho mundano. Eles são “guias cegos”:

“Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt. 23.16).

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Salmos 1:1).

Nunca busque o conselho de cristãos novos, pois lhes faltam a experiência e a maturidade espiritual.

Algumas pessoas só vão a um conselheiro a espera de conseguir que eles aceitem suas próprias opiniões. Porém, você receberá um benefício mui pequeno se esta é a sua atitude. Alguns cristãos consultam muitos conselheiros para comparar os conselhos que eles recebem. Eles acabam fazendo uma votação acerca de quantos estão a favor de um curso de ação em oposição a outro. Este não é o propósito do conselheiro. Mais importante: sempre relembre que todo conselho do homem deve estar de acordo com a Palavra escrita de Deus.

5. ANÁLISE AS CIRCUNSTÂNCIAS:

Analise as circunstâncias que se relacionam à direção que você necessita. Estas devem ser consideradas em relação à direção que Deus dá através da oração, estudo da Palavra, da voz interna do Espírito, e de um conselheiro cristão.

Não se deve usar exclusivamente as circunstâncias para determinar a vontade de Deus, porém elas definem o contexto da decisão que será tomada. Às vezes, as circunstâncias limitam as opções ou providenciam a oportunidade de uma nova direção na vida.

6. USE AS CHAVES BÍBLICAS DA DIREÇÃO:

No mundo natural as chaves abrem portas abertas. No mundo espiritual, Deus tem proporcionado chaves para abrir a porta à Sua vontade. As chaves se encontram no livro de Provérbios:

“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).

A Primeira-Chave: Confiança.
Não tema o que Deus possa pedir de você. Saiba que Seu plano para você é o melhor. Certamente, os homens devem poder confiar em alguém que daria Seu único Filho para morrer por eles. Sua confiança deve estar no Senhor e não no homem:

“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jeremias 17:5).

A Segunda-Chave: Não se apóie em sua própria compreensão.
Não dependa de seu próprio raciocínio humano. Isto não significa que não há nenhum lugar para o juízo inteligente. O livro de Provérbios está cheio de ordens para usar a compreensão e o senso comum. Deus não está dizendo que você deve abandonar o juízo legítimo. Ele simplesmente está dizendo que não dependa somente do raciocínio humano quando você buscar a vontade de Deus.

Quando Davi estava devolvendo a arca a Jerusalém, Ele não pediu a direção de Deus. Ele se apoiou em sua própria compreensão e começou a mover a arca da maneira mais prática possível (2 Samuel 6:1-7).
Porém, esta não era a maneira de Deus e o juízo veio. Era a vontade de Deus devolver a arca a Jerusalém, porém Davi não havia alinhado a vontade de Deus com a maneira de Deus. Este é um princípio importante de direção.


A Terceira-Chave: Reconheça-o em todos os seus caminhos.
Reconhecer a Deus em todos os seus caminhos é honrá-lo no pensamento, palavra e atos. Dê a Deus o primeiro lugar em sua vida:

“Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (Colossenses 1.18).

Josué cometeu um sério erro quando “não consultou ao Senhor” acerca de um tratado com os Gibeonitas (Josué 9). Sua decisão produziu uma aliança com uma nação ímpia, algo que era proibido por Deus.

As três chaves...

n Confie no Senhor com todo o coração...
n Não se apóie em sua própria compreensão...
n Reconheça-o em todos os seus caminhos...

Estas chaves abrem a porta... e Ele dirigirá seus caminhos.

7. ESCOLHA O CAMINHO DA SABEDORIA:

Em decisões especificamente tratadas na Palavra Escrita de Deus, você deve tomar sempre uma decisão consistente com a Palavra revelada. Em outras decisões, depois da oração, estudo da Palavra, escutar a voz do Espírito, buscar conselho, e analisar as circunstâncias, você pode fazer uma opção segundo “o caminho da sabedoria”.

(Lembre-se - você orou pela sabedoria de Deus. Agora você faz uma opção com base nessa sabedoria).

O caminho da sabedoria é a opção em qualquer decisão que oferece maiores oportunidades para o avanço espiritual em cada área da vida. É a opção que está em harmonia com o que Deus tem revelado através da oração, a Palavra Escrita, a voz interna do Espírito Santo, e o conselho cristão.

A habilidade de reconhecer o caminho da sabedoria aumenta até a maturidade espiritual:

“Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hebreus 5:12-14).

A maturidade espiritual vem da relação com Deus, oração e meditação em Sua Palavra Escrita.

segunda-feira, 30 de março de 2009

CFT - Conselho Federal de Teólogia

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FUNDAMENTAÇÃO

Da criação

1.0 - O Conselho Federal de Teólogos foi criado a mais de 07 anos e tem respaldo em leis Federais e Constituição Federal para a sua atuação.

1.1 – CFT
O Conselho Federal de Teólogos congrega mais de mil filiados de diversas religiões no Brasil.

O CFT foi fundado no dia 03 de Outubro de 2001, tendo o Registro Civil de Pessoas Jurídicas sob matrícula de nº195441 na data de 12/04/2002, e possui licença da prefeitura sob nº 341.785-9, de acordo com a Classificação Brasileira de ocupações do ministério do trabalho, Cód.1.96.40,2631-15, portaria Mtb. 1.334/94 e decreto-lei nº 76.900/75. Função do profissional teólogo: Conselho Correcional Eclesiástico, Conselheiro do Tribunal Eclesiástico, Especialista em História da Tradição, Doutrina e Texto sagrado, Juiz da Tradição Eclesiástico. Lei nº 4.504 de janeiro de 1991, Instituição do Dia de Teólogo 30 de Novembro.

1.2 - PARALELO ENTRE A LIBERDADE DA INSTITUIÇÃO E A LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO

A liberdade da instituição, ao mesmo passo que a liberdade de organização, garante o pleno direito de criação, filiação, desfiliação e auto-organização das respectivas instituições sociais.
Há, todavia, uma tocante diferença entre ambas quanto a limitações imposta ao seu exercício. Ressaltante que a liberdade é totalmente igualmente plena. O que se limita é maneira de exercê-las.

A liberdade de organização das instituições, como sucede da própria liberdade religiosa, goza de maior amplitude do que a liberdade associativa.

A liberdade de organização agasalha o direito pleno de autodisciplina das instituições, que suportam, como único regramento, a própria Constituição Federal, onde retiram todos os limites para seu exercício. Não cogitam a aplicação de normas infraconstitucionais condicionadores do exercício de liberdade de organização, sob pena de embaraço estatal ao funcionamento das instituições.

A liberdade da instituição, por seu turno, garante o direito de auto- regulamentação, o que faz a instituição se submeter não somente a Carta Magna, mas também ao ordenamento jurídico infraconstitucional. Por essa razão, as disposições do Código Civil se aplicam á todas às instituições.

Em sendo a liberdade de organização mais ampla que a liberdade de associações, aquilo que é constitucionalmente assegurado as instituições que se estende. Alias, em direito, quem pode o mais, pode menos

Os projetos não ferem a liberdade religiosa e os princípios da constitucionalidade e nem de separação de igreja e Estado:

1.3 - BRASIL: ESTADO LAICO OU ESTADO CÉTICO

Traços da religião no Direito não são tidos como interferência abusiva daquela neste, mas como meros refluxos da ideologia religiosa de uma determinada sociedade; são, por isso, perfeitamente constitucionais quando não causarem prejuízo à liberdade de crença alheia.

Como diz o Procurador do Estado de São Paulo, Iso Chaitz Scherkerkewitz, em brilhante artigo:

“O fato de ser o Brasil um país secular, com separação quase total entre Estado e Religião, não impede que tenhamos em nossa Constituição algumas referências ao modo como deve ser conduzido o Brasil no campo religioso. Tal fato se dá uma vez que a Constituinte reconheceu o caráter inegavelmente benéfico da existência de todas as religiões para a sociedade, seja em virtude de pregação para o fortalecimento da família, estipulação de princípios morais e éticos que acabam por aperfeiçoar os indivíduos, o estímulo à caridade, ou simplesmente pelas obras sociais benevolentes praticadas pelas próprias instituições”

1.4 - SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

Os SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS são entes privados criados por lei, com personalidade de direito privado, para desempenho de determinadas atividades, sem fins lucrativos, mantidos por dotações orçamentárias ou contribuições parafiscais. Essas entidades não integram a Administração Pública, nem vêm catalogadas, entre os entes indicados pela lei de licitações e contratos, todavia, como ministra o príncipe dos administrativistas, Hely Lopes Meirelles, atuam ao lado do Estado, cooperam com ele, conquanto se rejam por normas de direito privado. Entretanto, embora não se subordinem à lei licitatória, enquanto não dispuserem de regulamentos próprios e adequados às suas finalidades, devidamente publicados, deverão obediência às normas gerais daquele diploma.

A lei autoriza-os a proceder a arrecadação de contribuições parafiscais, para sua manutenção, podendo até ser subsidiados pelo Poder Público.
Não gozam de privilégios fiscais, processuais ou administrativos, senão os que a lei expressamente lhes conferem, e cobram sua dívida, pela via processual comum.
O artigo 70 da Constituição Federal determina a prestação de contas de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Destarte, estes entes, embora, privados, devem prestar contas junto ao Tribunal de Contas.

O Excelso Supremo Tribunal Federal já sumulou que o SESI e todas as entidades congêneres têm obrigação de prestar contas ao Tribunal de Contas, desde que haja ingerência de dinheiro público.
Entre estas entidades, distinguem-se o SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEST, SENAT, SENAR, SEBRAE etc.

O Tribunal de Contas da União, pelo seu Plenário, adotando voto do eminente Relator, Ministro Bento José Bugarin, decidiu, por unanimidade, que a entidade paraestatal, ao adotar regulamento próprio, deverá fazê-lo, de conformidade com as diretrizes da Lei 8666/93. Entre essas entidades, engloba os serviços sociais autônomos, que são pessoas jurídicas de direito privado (SESC, SENAI etc.), cabendo sua organização e direção à Confederação Nacional da Indústria (SENAI). Vinculam-se, todavia, ao Ministério da Indústria e Comércio e, como escolas de ensino, submetem-se também à fiscalização do Ministério da Educação, integrando o rol das unidades jurisdicionadas a essa Corte.

Cite-se memorável decisão do Tribunal de Contas da União, relatada pelo ínclito Ministro Lincoln Magalhães da Rocha, corroborando a decisão plenária 907/97, de 11-12-97, ao concluir que os Serviços Sociais Autônomos - Órgãos integrantes do Sistema "S - não estão sujeitos à observância dos estritos procedimentos estabelecidos, na Lei 8666/93, e sim aos seus regulamentos próprios devidamente publicados, consubstanciados nos princípios gerais do processo licitatório.

1.5 - SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES REGULAMENTADAS

O artigo 58 da Lei 9649, de 27 de maio de 1998, de duvidosa constitucionalidade, alterou profundamente a natureza das entidades de fiscalização profissional. Esse diploma legislativo dispõe que os serviços de fiscalização de profissões regulamentadas serão exercidas em caráter privado por delegação do Poder Público, mediante autorização legislativa.

As decisões do Plenário do conselho federal das respectivas profissões regulamentadas disciplinarão sua estrutura e funcionamento. Esses conselhos passaram a ser dotados de personalidade jurídica de direito privado e não manterão com os órgãos da Administração Pública qualquer vínculo hierárquico ou funcional.

Assim, por força desse diploma, não tendo mais essas entidades natureza autárquica - pública, a cobrança de sua dívida (inclusive as contribuições anuais devidas por pessoas físicas e jurídicas, preços de serviços e multas, que constituirão receitas próprias), far-se-á, via execução processual comum e não mais, segundo a Lei 6830, de 1980, porque o artigo 1º é incisivo, quanto às entidades que podem cobrar sua dívida ativa (União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias). E o § 1º do artigo 2º também é categórico, em relação às entidades que podem cobrar sua dívida ativa, com os privilégios dessa lei: somente o valor (crédito), cuja cobrança seja atribuída por lei ás entidades de que trata o citado artigo 1º, será considerada dívida ativa.

A certidão relativa aos créditos desses entes constitui título executivo extrajudicial e enquadra-se nos moldes fixados pelo artigo 585, inciso VII, do CPC.
Outro reflexo de significativa importância, produzida por essa lei, refere-se à não submissão dessas entidades, a partir de agora, à Lei de Licitações e Contratos, porquanto o parágrafo único do artigo 1º da Lei 8666/93 é taxativo quanto a sua abrangência. A essa lei, subordinam-se tão só, os órgãos da Administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas publicas, as sociedades de economia mista e demais controladas direta ou indiretamente, pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e o artigo 116 manda se apliquem suas disposições, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

Destarte, as entidades de fiscalização de profissões regulamentadas reger-se-ão por seus regimentos e estatutos, inclusive quanto aos procedimentos que devem adotar, para aquisição de bens, alienação e contratação de obras, serviços e compras, devendo adaptá-los, imediatamente, sem embargo de, por constituírem serviços públicos, gozarem de imunidade tributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços.

Por semelhança com os órgãos integrantes do Sistema S, não é demais mencionar a citada decisão do Tribunal de Contas da União, relatada pelo ínclito Ministro Lincoln Magalhães da Rocha, corroborando a decisão plenária 907/97, de 11-12-97,que as excluem da observância da lei de licitações e contratos, mas lhes impõe a obediência a regulamentos próprios.

O controle das atividades financeiras e administrativas desses conselhos será realizado pelos seus órgãos internos de fiscalização, não obstante, em face do comando do parágrafo único do artigo 70 da Constituição, alterado pelo artigo 12 da Emenda Constitucional 19/98, deverão prestar contas ao Tribunal de Contas, porque estão autorizados por lei a fixar, cobrar e executar as contribuições das pessoas jurídicas e físicas, preços, serviços e multas devidas, que constituirão sua receita, pelo exercício dos serviços de fiscalização das profissões regulamentadas, por delegação do poder público, sucedendo às antigas autarquias de fiscalização.

Indubitavelmente, enquadram-se nos ditames do cânone constitucional, gizado pelo citado parágrafo único do artigo 70.

1.6 - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

O art. 58 da Lei 9649/98, contudo, não se aplica à Ordem dos Advogados do Brasil, em vista de suas reconhecidas peculiaridades, consoante atesta o luminoso parecer do então Consultor - Geral da República, Luiz Rafael Mayer, sentenciando que " lei nova, sem remissão expressa à OAB, não terá por conseqüência revogar a norma singular da Lei 4215-63 (atualmente, artigo 44 da Lei 8906/94), que exclui a entidade dos advogados da incidência da disciplina das autarquias, estas ou aquelas. Inocorrente a incompatibilidade entre uma e outra, ter-se-á a prevalência do preceito, em vigor...", declarando insubsistente decreto que visava vincular a OAB ao Ministério do Trabalho e sujeitá-la à supervisão ministerial, prevista no DL 968/69, c/c os artigos 200/67, posto que lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais, a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior, como quer a Lei de Introdução ao Código Civil.

O § 9º da citada Lei 9649, outrossim, expressamente exclui de sua in
cidência a Ordem dos Advogados, ou seja, seu comando é categórico, quando determina a não aplicação do artigo 58 à entidade de que trata a lei 8906/94. Isto porque a OAB, ex vi de norma constitucional, possui ainda funções constitucionais próprias, além da fiscalização profissional, com participação nos procedimentos de ingresso na Magistratura, no controle da constitucionalidade de leis, na defesa da Constituição e da ordem jurídica. A jurisprudência, em uníssono, vem perfilhando esse entendimento, ao proclamar que a OAB é uma autarquia profissional especial com perfil de serviço público de natureza indireta.

Rememorem-se, pois, as características especialíssimas que a Constituição e o Estatuto da Advocacia lhe conferem, com o reconhecimento expresso da Lei 9649/98.
Assim, sua dívida ativa será inscrita por seu órgão jurídico e cobrada, com fundamento na Lei 6830/80.

1.7 - ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

As ORGANIZAÇÕES SOCIAIS são entidades privadas - pessoas jurídicas de direito privado - sem fins lucrativos, destinadas ao exercício de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.

Juarez Freitas enxerga, nessas entidades, nem estatal, nem privadas totalmente, um terceiro gênero, uma novidade alvissareira, submetidas a princípios privados e publicistas, que não integram, porém, a Administração Pública indireta, com o aval de Paulo Modesto, que propõe uma entidade privada prestadora de serviço privado de interesse público. No entanto, censura Freitas a exagerada abertura que a lei forneceu ao Poder Executivo.

Esses organismos são declarados, de interesse social e utilidade pública, podendo-lhes ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários aos contratos de gestão, que preverão o cronograma de desembolso e as liberações financeiras.

1.8 - RECONHECIMENTO

O Poder Executivo pode, de acordo com o comando da Lei 9637, de 15 de maio de 1998, qualificar as entidades privadas, que exerçam aquelas atividades, como organizações sociais, desde que:

1. Comprovem o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre os requisitos previstos no artigo 2º, destacando-se a natureza social de seus objetivos, finalidade não lucrativa e obrigando-se ela a investir o excedente financeiro no desenvolvimento das próprias atividades; previsão obrigatória de um conselho de administração e uma diretoria, como órgãos de deliberação superior e direção.

O conselho deverá, segundo os estatutos, ter composição e atribuições normativas e de controle básicas, previstos nesse diploma legal. O Poder Público e a comunidade deverão estar representados nessas entidades, cujos membros serão de notória capacidade profissional e idoneidade moral.

2. Atendendo à conveniência e oportunidade, o Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade, que corresponde ao seu objeto social, e o Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado aprovem sua qualificação como organização social.

O Conselho de Administração tem, entre suas atribuições privativas, a de aprovar por maioria, no mínimo, de dois terços de seus membros, o regulamento contendo os procedimentos a serem adotados, na contratação de obras, serviços, compras e alienações, a proposta do contrato de gestão dessa entidade e os demonstrativos financeiros e contábeis e as contas anuais da entidade, com o auxílio de auditoria externa, bem como fiscalizar o cumprimento das diretrizes e metas definidas.

O regulamento, contendo os procedimentos para a referida contratação, inclusive com recursos públicos, deverá ser publicado, no prazo máximo de noventa dias do contrato de gestão, e deverá consubstanciar os princípios gerais do processo licitatório, tendo em vista a já citada Decisão Plenária TCU nº 907/97, em hipótese semelhante, ao concluir "que os Serviços Sociais Autônomos não estão sujeitos à observância aos estritos procedimentos estabelecidos na Lei nº 8.666/93, e sim aos seus regulamentos próprios devidamente publicados, consubstanciados nos princípios gerais do processo licitatório."

Atente-se que a Lei 9648/98 acrescentou ao artigo 24 da Lei 8666/93 disposição que permite à Administração a dispensa de licitação, para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas nas respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

Também a proposta orçamentária e o programa de investimentos, bem como o contrato de gestão, entre o Poder Público e a organização social, para a formação de parceria, com o objetivo de fomentar a execução de atividades correspondentes as suas áreas de atuação, deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração e submetido ao Ministro de Estado ou à autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada, obedecidos os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade, economicidade, e conter a especificação do programa de trabalho e estipulação dos limites e critérios para a despesa com remuneração e vantagens dos dirigentes e empregados.

As entidades privadas qualificadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, como organizações sociais, desde que haja reciprocidade e a legislação local não contrarie os mandamentos desta lei e a legislação específica federal, são declaradas de interesse social e utilidade pública.

Também os bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão e destinados a essas organizações, mediante permissão de uso, ficam dispensados da licitação.

Estes entes deverão obrigatoriamente prestar contas ao Tribunal de Contas, na forma do artigo 70 do Estatuto Magno, e o parágrafo único desse preceito constitucional não deixa margem a qualquer dúvida.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é pessoa legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas da União, aplicando-se, no que couber, aos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal e aos Tribunais de Contas e Conselhos de Contas dos Municípios.

Sua dívida ativa será cobrada, de conformidade com a lei de processo comum.

1.9 - A LEGALIZAÇÃO DE VALORES RELIGIOSOS

O homem é, ao mesmo tempo, um ser social e espiritual. A convergência dessas duas forças, aliada à política, pode resultar no revestimento, em norma jurídica, de algum sentimento religioso coletivo.

Tal fenômeno nos convém chamar de legalização de valores religiosos, ou seja, a transformação em lei de fato ou situação que, a princípio, interessaria somente à religião, mas que, em virtude de sua relevância social, é tornado objeto de legislação. É o caso da instituição de feriados religiosos, datas comemorativas e padroeiros oficiais.

1.10 - A LEGALIZAÇÃO DE VALORES RELIGIOSOS NO DIREITO E LIBERDADE RELIGIOSA

Uma vez constatado que o agente político pode pretender refletir os valores religiosos da sociedade no ordenamento jurídico, pergunta-se: até que ponto é possível a legalização de valores religiosos sem ofensa ao princípio da liberdade religiosa?

Para se responder a essa questão há que se examinar a proteção constitucional à figura do indivíduo. A pessoa humana, considerada no aspecto físico, psicológico, moral e espiritual, é a destinatária do maior rol de direitos e garantias que o Estado Brasileiro jamais formulou. Trata-se dos direitos e garantias fundamentais esculpidos ao longo do texto da Constituição Federal de 1988, em especial no artigo 5° e incisos.

Tais direitos e garantias constituem um verdadeiro campo de força ao redor do indivíduo intransponível para o poder estatal, mesmo quando este é avalizado pela massa social. Nesta assertiva reside basicamente a idéia do que seja um Estado Democrático de Direito: enquanto o termo Democracia se relaciona com a prevalência da vontade das maiorias, a expressão Estado de Direito significa que às maiorias é vedado ferir os direitos e as garantias individuais, aliás, reservados em especial às minorias.

Assim, mesmo que a maior parcela da sociedade entenda por legalizar algum valor puramente espiritual, o que é perfeitamente possível à luz da democracia, as minorias encontram nos direitos e garantias fundamentais o amparo necessário para não serem perseguidas ou discriminadas, o que se conclui pela natureza do Estado de Direito.

1.11 - FERIADOS RELIGIOSOS E CONSTITUIÇÃO.

Muito comuns e tradicionais no Brasil, os feriados de origem católica não podem ser tidos como inconstitucionais pelo simples fato de serem datas memoráveis apenas para o Catolicismo, o que por si não traz nenhum prejuízo para as minorias.

O que é inconstitucional é a obrigatoriedade de participação no feriado que avilta seriamente os direitos fundamentais daqueles contrários à fé católica.

O Procurador do Estado de São Paulo Sustenta:

“Creio não ser inconstitucional a existência dos feriados religiosos em si. O que reputo ser inconstitucional é a proibição de se trabalhar nesse dia, por outras palavras, não reputo ser legítima a proibição de abertura de estabelecimentos nos feriados religiosos. Cada indivíduo, por sua própria vontade, deveria possuir a faculdade de ir ou não trabalhar. Se não desejasse trabalhar, a postura legal lhe seria favorável (abono do dia por expressa determinação legal), se resolvesse ir trabalhar não estaria obrigado a obedecer uma postura válida para uma religião que não Que não segue”

Concluímos que nenhuma inconstitucionalidade há nos feriados de origem católicas, desde que sua observância não seja obrigatória. A contrario sensus,, entendemos que uma eventual lei que, por exemplo, proíba a abertura de comércios em data de feriado religioso, esta sim é inconstitucional.

1.12 - A LEGALIZAÇÃO DE VALOR RELIGIOSO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Quando não há prejuízo físico, material ou moral ao indivíduo decorrente da legalização de valor religioso, não há que se falar em inconstitucionalidade. Como conseqüência, a oposição injustificada à legalização de valor religioso que não fere direito ou garantia individual equivale à pura intolerância religiosa.

Como visto, se a legalização do valor religioso atende à vontade da maioria e não ofende direito ou garantia fundamental da minoria, é ato legítimo e constitucional. Nesta situação, qualquer tentativa individual ou coletiva de impedir a inserção de valor religioso não encontra agasalho no Direito.

A exemplo do que fez o Distrito Federal, quando instituiu o dia do evangélico. Não é, portanto, inconstitucional Lei assim editada. E os atos cometidos com base nela são válidos, como acontece com a comemoração do dia do evangélico que se caracteriza exercício regular de um direito - O de culto religioso (CF, art. 5°, VI). E quem exerce um direito, salvo abuso, não causa dano a outrem (CC, art. 160, I). 4 - Vislumbrar em situações que tal preconceito ou discriminação é emprestar razão à intolerância religiosa, praga que, ao longo da história, tem feito e continua fazendo inúmeras vítimas.

1.13 - SIGNIFICADO DA EXPRESSÃO "FINALIDADES ESSENCIAIS"

O § 4º do Artigo 150 da Constituição Federal limita a imunidade ao patrimônio, rendas e serviços relacionados com as finalidades essenciais da instituição. Não obstante trata-se de um conceito jurídico indeterminado, a jurisprudência tem caminhado a passos largos no sentido de traçar critérios objetivos para a interpretação da expressão "Finalidades Essenciais".

O Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, no Recurso Extraordinário N. 221.395-8 SP, asseverou que:

“Sem sombra de dúvida, juridicamente, a expressão" finalidades essenciais" dentro desse contexto é sinônima a de "fins previstos no estatuto"

Assim, a prática de atividades alheias aos fins estatutários pode acarretar desvio de finalidade e, por conseguinte, retirar a proteção conferida pela norma imunizante.
Segundo o Estatuto Social do Conselho Regional de Teólogos, segue abaixo algumas das normas que regulamenta o mesmo.

DO ESTATUTO SOCIAL

2.0 - DOS FINS OU FINALIDADES DO CRT
Art. 3º - Criar e desenvolver os princípios morais, espirituais e culturais da Teologia, cumprindo proposta pedagógica conforme a Lei de Diretrizes e Bases n. º 9.394/96, promovendo a educação em todos os níveis, realizando eventos, cursos, seminários e palestras.
Art. 4º - Promover a integração e solidariedade entre os seus associados teólogos para maior alcance ético-cultural e científico num aprimoramento educacional da pessoa humana.
Art. 6Q - Representar a comunidade integrada pela categoria dos teólogos no Brasil, independente de suas origens denominacionais; perante os poderes públicos e ou em juízo e fora dele nos assuntos de interesse da classe, defender no que couber em direito, a sua garantia legal e profissional.
Art. 7Q - Fazer os Registros de Diplomas e Certificados dos habilitados ou formados em Teologia de qualquer instituição de ensino reconhecido por este Conselho; e, expedir seus respectivos certificados, carteiras de filiação-c1asse, para devido reconhecimento cultural do associado. Respaldando o teor do protocolo legal em vigor que consta da necessidade de estarem as Faculdades de Ensino Teológico representada por uma entidade superior religiosa.

2.1 - DOS CONSELHOS REGIONAIS

Art. 9º - O Conselho Regional é constituído por teólogos, com registro de associado do CRT, e aprovado pelo Conselho Superior de Ética e pela Diretoria Executiva em Assembléia Geral Extraordinária.
2.2 - DOS ASSOCIADOS, SEUS DIREITOS E DEVERES
Art. 15º - Pode ser associado do CRT, qualquer teólogo possuidor de Título de Licenciatura, Bacharelado ou curso médio de teologia ou educação religiosa; em conformidade com o Decreto Lei Federal nº 1.051/21.10.1969 e Decreto Lei 3860/2001, que foi substituído pelo decreto 5773 de 09/05/2006 estão vigentes e resguardam o direito do Profissional Teológico.
Art. 16º - CATEGORIA DE ASSOCIADOS:

a) ASSOCIADO CONTRIBUINTE, os que se filiam com uma obrigação de contribuir mensalmente com uma taxa social, de manutenção deste Conselho; isto, por tempo indeterminado; a saber: As faculdades, os Teólogos, os Formandos em Teologia e Lideranças Evangélicas.

b) ASSOCIADO BENEMÉRITO, os que se filiam a convite e a título de honra por consideração de relevante préstimo sócio-cultural e bem estar à comunidade.

c) ASSOCIADO REMIDO, os que se filiam fazendo no ato da mesma, uma contribuição especial e única.
Art. 17º-A todos os associados, o Conselho expedirá título de filiação de nato ou adocionista ou dignitário.

ART. 18º - AS CONDIÇÕES PARA O INGRESSO NESTE CONSELHO SÃO AS SEGUINTES:

a) Para ASSOCIADO nato, ser formado em Teologia ou educação religiosa interconfessional, e, preencher sua devida ficha de inscrição social de filiação, com os documentos exigidos;

b) Para ASSOCIADOS beneméritos ou remidos (que são os associados adocionistas ou dignitários), estes deverão ter convites especiais a serem apresentados por um ou mais membros da Administração Executiva deste Conselho em sua Jurisdição; e ser aprovada a indicação por maioria da Diretoria.

2.3 - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 25º - Compete a esta Diretoria:
a) Zelar pelos bens e interesses sociais, éticos, jurídicos, administrativos e patrimoniais, a divulgação, o engrandecimento desta Entidade, e sua defesa e garantia jurídica;

DO REGIME INTERNO

3.0 - RESOLUÇÃO Nº. I DE 14 DE DEZEMBRO DE 2003
3.1 - CRIA O CONSELHO FEDERAIS E REGIONAIS DE TEOLOGIA REGULA O SEU FUNCIONAMENTO , E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Aos catorze dias do mês de dezembro de dois mil e três reuniram-se ordinariamente a Diretoria do Conselho Federal de Teólogos, no uso de sua atribuições regulamentares e institucionais para aprovar deliberação que cria o Conselho Federal e Regionais de Teologia, regula o seu funcionamento, e dá outras providências.

RESOLVE

Torna público que aprovou nesta data o exercício da profissão de teólogos definida na lei 3.860 de nove de julho de dois mil e um, esta entidade civil de direito privado, com pessoa jurídica e distinta de seus associados ou filiados

4.0 - DO CONSELHO FEDERAL E REGIONAIS DE TEOLOGIA:

Art. 2º - o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de teologia constituem, no seu conjunto, uma autarquia federal, com personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Trabalho.

Art. 8. V - elaborar seu regimento e submete-Io à aprovação do Ministério do Trabalho e Ministério da Educação e Cultura - MEC.

Vivemos em um país democrático e temos teólogos brilhantes que comungam com esta visão, teólogos esses que devem ser respeitados, tais como: ex-franciscano Leonardo Bofer, dominicano Frei Betto, belga José Comblin e ex-presidente da SOTER Padre Marcio Fabri que em nota publicada no Estadão no dia 22 de Julho de 2008, ressalta “que o teólogo exerce um serviço confessional que é interno às comunidades, às quais cabe regulá-lo”. Na esfera militar o Teólogo atua como Capelão e funcionário do Governo sem ferir os princípios da Constituição do Brasil.

5.0 - DOS TRIBUTOS
Dada a preocupação de algumas lideranças sobre a questão vocacional nos propomos a esclarecer as indagações:

As instituições não serão tributadas, uma vez que, toda liderança estiver inserida no decreto lei 3.265 § 16 que diz: Não se considera remuneração direta ou indireta os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministro de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que fornecidos em condições que independam da natureza e da quantidade do trabalho executado.segundo o Pr.Dr. Fernando Soares Loja

6.0 - MINISTRO DE CULTO - PROFISSIONAL SUJEITO A IRS - RETENÇÃO NA FONTE.

Muitas têm sido as questões levantadas em tomo da situação jurídica do ministro de culto. Procurarei abordar algumas delas.


5.1 - A questão do contrato de trabalho

O ministro de culto, no exercício das suas funções eclesiásticas, não é um trabalhador. Ou seja, não é um trabalhador por conta de outrem. Não existe entre o pastor e a igreja que ele serve uma relação jurídico-laboral. Não há contrato de trabalho. Ou pelo menos, não será essa a situação comum.
Apesar disso, na esmagadora maioria dos casos, o ministro de culto aufere um salário mensal pago pela igreja ou igrejas de que é líder espiritual. Por vezes, até, com direito a subsídios de Natal e de férias. Mas não é a remuneração periódica nem os subsídios acessórios que fazem do ministro de culto um trabalhador dependente.

5.2 - A questão do salário/ sujeição a IRS

O que deve chamar-se aos proventos provenientes da sua atividade? O nome não é importante, seja salário, ajudas de custo, subsídio, compensação, remuneração ou outro qualquer. O nome não modifica a natureza dos proventos.
A Lei n. o 16/2001 afirma que quando o ministro de culto recebe proventos como contrapartida da sua atividade, esta entende-se profissional. E com esta disposição a Lei enquadra o pastor como um profissional ao qual é devida uma remuneração para efeitos de IRS.

Direitos dos ministros do culto
“ Os ministros do culto têm a liberdade de exercer o seu ministério. Os ministros do culto não podem ser perguntados pelos magistrados ou outras autoridades sobre factos e coisas de que tenham tido conhecimento por motivo do seu ministério. O exercício do ministério é considerado actividade profissional do ministro do culto quando lhe proporciona meios de sustento, bastando como prova destes para efeito da autorização de residência a ministros do culto estrangeiros a sua garantia pela respectiva igreja ou comunidade religiosa. Os ministros do culto das igrejas e demais comunidades religiosas inscritas têm direito às prestações do sistema de segurança social nos termos da lei, sendo obrigatoriamente inscritos pela igreja ou comunidade religiosa a que pertençam, salvo se exercerem por forma secundária a actividade religiosa e o exercício da actividade principal não religiosa determinar a inscrição obrigatória num regime de segurança social. Para os efeitos dos dois números anteriores, equiparam-se aos ministros do culto os membros de institutos de vida consagrada e outras pessoas que exercem profissionalmente actividades religiosas e que, como tais, sejam certificadas pela igreja ou comunidade religiosa a que pertençam”. (Artigo 16.º ,1,2,3,4,5 da Lei nº 16 / 2001)

5.3 - O ministro de culto está sujeito a IRS na modalidade de contribuinte da categoria B.
Da tabela anexa ao Código do IRS consta sob o código 12.10 "sacerdotes de qualquer religião". Dirão os pastores: "Mas nós não somos sacerdotes!" Pois não! De acordo com a classificação nacional de profissões "sacerdote" é uma das 4 designações dos ministros de culto. Onde na tabela se lê "sacerdote", deve ler-se "ministro de culto".

• Qual é a noção legal de ministro de culto?
De acordo com a classificação nacional de profissões, ministro de culto estuda os preceitos e teorias da religião, interpreta-os, apóia os fiéis relativamente aos preceitos da vida religiosa e aplica e coordena os princípios de administração e a organização de um igreja ou comunidade religiosa: prepara e exerce os ofícios do culto e ministra sacramentos, segundo os ritos de uma religião, tais como o batismo, o matrimônio e os serviços fúnebres; prepara e profere sermões, ensinando a Palavra de Deus; lê e interpreta "livros sagrados" e dá conselhos espirituais e morais; trabalha com os fiéis de diversos grupos etários, ministrando cursos de religião e organizando grupos de jovens e adultos, a fim de desenvolverem atividade de ordem social e cultural na comunidade; prepara as pessoas que pretendem ingressar na comunidade religiosa. Por vezes exerce as suas funções em prisões, hospitais, a bordo de navios ou nas Forças Armadas. Pode, de acordo com a religião professada, ser designado como: sacerdote, pastor, rabino, imã."

Recapitulando: o ministro de culto que receba qualquer prestação com valor patrimonial da sua comunidade religiosa como contrapartida da sua atividade é sujeito passivo do IRS. Deve manifestá-lo como contribuinte da categoria B, passando recibo verde com o código 12.10, correspondente à sua atividade.

54 - A questão da retenção de IRS na fonte

Devem as igrejas, como entidades pagadoras, fazer retenção na fonte? Não. Podem fazê-lo se houver acordo entre a igreja e o ministro de culto, mas não estão por Lei obrigadas a fazê-lo. E contra a vontade do ministro do culto não estão autorizadas a fazê-lo. Só estão obrigadas a reter o imposto "as entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada" .

As igrejas e as demais comunidades religiosas não estão obrigadas a dispor de contabilidade organizada, logo, não têm legitimidade para fazer retenção do imposto na fonte, salvo se o sujeito passivo de IRS (o ministro de culto) concordar.

6.0 - ÁREA DE ATUAÇÃO DO TEÓLOGO

O teólogo presta serviços de consultoria a escritores que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia. Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. Em relação à teologia isso é sentido de forma evidente. Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.

Exerce ainda função nas forças armadas, ingressando como oficial e tendo o salário de 2.500,00 a 5.000,00. Seja em qualquer repartição, como: hospital, presídio, escolas estadual, federal e municipal, ali estará o teólogo contribuindo para ressocialização do indivíduo, desta forma, as instituições, estarão bem representadas pelos seus líderes. A partir da abertura de ministrações do curso de teologia por universidade secular muitos terão o acesso à ciência e ao conhecimento, mas, entretanto necessitamos do Espírito Santo a nos inspirar através da bíblia, a palavra de Deus, para ajudar e orientar pessoas exercendo assim, o papel fundamental da instituição.

7.0 - MINISTÉRIO DO TRABALHO

A jurisprudência do ministério do trabalho afasta qualquer vínculo empregatício entre líderes religiosos e instituições, a saber:

7.1 - PASTOR O DIZIMO E A RELAÇÃO DE EMPREGO NÃO CONFIGURADA.
A atividade de Pastor, como pregador do Evangelho, diretamente ligada ao culto religioso, não se confunde com a prestação de serviços na qualidade de empregado. A atribuição de parte do dizimo arrecadado ao pastor não lhe confere a qualidade de empregado e não constitui salário. (TRT - 2 Reg. 1.794/71 Ac. 3 T. 5.107/71, 19-7-71 - Rei. Juiz Wilson de Souza Campos Batalha).

7.2 - FAÇO RESSALVA APENAS QUANTO À IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO.

A matéria relacionada com o vínculo empregatício é examinada como preliminar de carência de ação. Não reconhecendo o vínculo, são autores carentes de ação perante a justiça do trabalho. O exposto do provimento parcial ao recurso apenas é para modificar a decisão quanto à sua forma decretando a carência de ação. Fundamentos pelos quais, acordam os Juizes do TRT da Terceira Região pela sua Segunda turma unanimemente rejeitar as preliminares suscitadas no mérito ainda sem divergência para provimento parcial ao recurso cabendo somente modificar a decisão quanto sua forma, decretando a carência de ação. Belo Horizonte, 05 de maio de 1992 JOSE W AS lER ClIA VES Presidente. JOSE MARIA CALDEIRA- Relator

7.3 - RELAÇÃO DE EMPREGO E TRABALHO RELIGIOSO DO PASTOR

É inexiste o contrato de trabalho entre o Pastor e sua Igreja, Apesar da atividade intelectual e Física. O traço de união é a fé religiosa decorrente da vocação sem a conotação material que envolve o trabalhador comum, Revista parcialmente conhecida e provida. (Ac un do Ia do ISI RR 1 04 323/94 3- 3a R- ReI, Min. Ursulino santos j 29 09.94 Recle Igreja Missionária Reino dos Céus, recado.: Marcos José Julião- DJU 1 25.11.94, p32430 ementa oficial).

7.4 - PASTOR EVANGELICO

O Pastor Evangélico, mesmo que exerça atividades administrativas em sua Igreja. Além daquelas próprias do seu voto religioso, não caracteriza um emprego, a ele não se aplicam os preceitos trabalhistas. Sua função, especificamente, é obra do Evangelho, ele se entregou livremente e por meio de vocação religiosa. Na justiça do Trabalho, ele é encarecedor de ação 08.92. ReI. Juiz Michel F.M Abujedi - DJMG 01 08.92.

7.5 - INEXISTÉNCIA DE RELAÇÃO DE EMPREGO DO PRESBITERO

As atividades desempenhadas pelo recorrente, tais como: batismo, pregações, santa ceia etc., comprovadas totalmente através de documentos e prova oral, são suficientes para afastar a relação de emprego pretendida, ainda que façam uso da religião com fins comerciais, e, portanto, lucrativos. Este comportamento moral e repulsivo não pode encontrar amparo neste Judiciário trabalhista, nem tampouco ser fruto de presunção, já que este intuito sequer restou cabalmente comprovação. É certo que qualquer organização religiosa sobrevive das doações e dízimos de seus fiéis e, mais certo ainda, que destine parte desses valores para manutenção dos seus pregadores, pastores, presbíteros, padres, seja lá que nome dêem aos propagadores de suas idéias o da fé. (TRI . RO - 15003/92 - 5a 1 Rei. Juíza Deoc1écia Amorelli Dias- Pubi. MG 30.07.94).

7.6 - INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO RELIGIOSO EMPREGATÍCIO

É inexistente o contrato de emprego entre o Pastor e sua Igreja, face à natureza espiritual e a vocacional do vinculo. Aquele que exerce atividade subordinada unicamente à sua crença, mantendo com a instituição um liame puramente religioso, Não é um trabalhador comum, Não restando caracterização à relação empregatícia entre os litigantes. Confirma a decisão que julgou o autor carecedor do direito da ação nesta Justiça Especializada TRT MG. 2042/90 (Ac 2a T.) Rei Juiz Tarcisio Alberto Giboski. DJMG 19.04.91 (grito nosso).

7.7 - RELAÇÃO DE EMPREGO - PASTOR

Trabalho decorrente de vocação religiosa não encerra a idéia de profissão, impossibilitando o vínculo empregatício

EMENTA OFICIAL
VÍNCULO EMPREGATÍCIO.

PASTOR. Estando evidenciado nos autos a inexistência de qualquer relação empregatícia e de que a Igreja sobrevive dos dízimos e donativos arrecadados, não há que se falar em Vínculo empregatício quando o próprio recorrente afirma que trabalhava como pastor em razão de convicções ideológicas e na utilização de um dom concedido por Deus, recurso a que se nega provimento. Assembléias Pentecostais de Jesus Cristo-Rei Juiz Fraircilin, (te Oliveira- J em 01.03.1994- TRT EUA Região.

Em função disto, o CFT tem sido um dos alvos de amparo dos teólogos na área de serviços públicos e privados. O CFT acompanha o desenvolvimento dos profissionais teológicos e os desdobramentos do processo de regulamentação da profissão. Essa experiência permitiu-nos verificar os principais problemas enfrentados pelos profissionais, que vão dos aumentos extraordinários e a qualidade de empregos fornecida. Muitas das dificuldades dos formados e, ou formandos derivam da falta de uma política clara, que apóie e priorize teólogos.

De acordo com o IBGE, estima-se que dos 180 milhões de brasileiros, 60% têm menos que 30 anos, assim, temos no Brasil uma população muito jovem que ainda não freqüenta uma faculdade ou uma pós-graduação. Dentre as pessoas com mais de 25 anos, apenas 6,4% possuem uma graduação, e 0,35% possui uma pós-graduação.

Tendo em vista a concorrência cada vez mais acirrada no mercado de trabalho, principalmente, em assuntos tão presentes nos dias atuais, tais como: ética, moral e administração, torna-se imprescindível ao profissional a constante reciclagem de conhecimentos. As razões para cursar uma pós-graduação são muitas (necessidade de atualização, ingresso na carreira acadêmica, melhoria de salário, melhores cargos, ampliar seu ciclo de contatos e mudanças na carreira), porém, o mais importante é a dificuldade de sobreviver no mercado de trabalho sem uma formação contínua.

O Brasil é uma das maiores nações cristãs do mundo de acordo com dados do IBGE, 89,2% da população brasileira é cristã. Um número considerável busca conhecimento e formação na área teológica tendo em vista o aprofundamento e o crescimento de sua espiritualidade ou a colaboração profissional nos diversos setores tão racionais da economia que necessitam introduzir a reflexão sobre o próprio homem e o seu papel ético-humanitário na sociedade. Pode se afirmar, mediante a exposição, que o CFT desempenha um papel sine qua non ao compromisso de amparar e traçar contornos legais a uma classe de profissionais fundamentais para sociedade.

“A liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela” (Bernard Shaw).


Dr. Walter da Silva Filho
Chanceler Executivo Nacional
da Soberana Ordem do Mérito Teológico