sábado, 28 de novembro de 2009

PROJETO DE VIDA 2010


COM O PROJETO DE VIDA 2010,VOCE VAI PROJETAR A SUA VIDA 2010, PQRQUE É NECESSARIO QUE PROJETAMOS PARA RECEBER A RESPOSTA DO SENHOR.
QUE 2010 SEJA O ANO DA SUA VITÓRIA.

UNÇÃO DE DAVI


DESTE DVD VOCE ENCONTRA UMA MENSAGEM DE UNÇÃO E PODER NA QUAL DEUS DEU A DAVI, E NESTE ULTIMOS DIAS QUE DA A VOCE.

domingo, 2 de agosto de 2009

Além da Fronteira


o novo dvd Além da Fronteira, uma mensagem para aqueles que estão em busca de algo mais do Senhor Jesus.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Do Egito á Canaã

Do Egito a Canaã
Ex.16:4-10

Durante 40 anos o povo de Israel foi alimentado por Deus através do Maná. Maná é o pão dos anjos. É a provisão de Deus para um tempo específico. É a provisão diária de Deus nas nossas necessidades. É a comida para sobreviver no deserto. É uma porção limitada, para cada dia. No sexto dia a porção era dobrada. O sexto dia é o dia do Shabbat, que significa descanso. Quando você entra no descanso de Deus, as bênçãos sobre você são dobradas.

Porque a porção era diária? (vs.4 – “colherá diariamente”)

Porque Deus estava provando o caráter do seu povo: se este andaria na Sua presença ou não e se dependeria dEle ou não. No deserto há uma denúncia de coração. Você mostra quem você é. Por isso o Maná representa um tempo de provisão e de prova. Deus testou a fé e a obediência do povo. Você só vai colher a porção diária. Se colher além desta porção, dá bicho.

Quando Deus te dá algo específico é porque Ele está provando o seu coração. Você chega a se perguntar: porque eu não tenho mais? Chegará o tempo da abundância, mas antes dele tem a limitação do deserto. E no deserto, por mais que você ore, busque, a porção é diária.

O deserto pode ser prolongado (como foi com Israel que ficou 40 anos) ou encurtado. Depende da sua atitude diante do Maná – é um tempo de prova pra sua fé e fidelidade. No tempo do Maná você não fica abandonado. Deus te supre todos os dias com aquilo que você precisa! Todos nós passamos pelo deserto. O que vai fazer diminuir o seu tempo nele é a sua atitude.

Egito – Pão da suficiência
Não é abundância nem escassez. É o suficiente.

Deserto – Pão da provisão
Há uma intervenção de Deus todos os dias. No deserto não se planta nem colhe, depende de Deus, da provisão diária.

Canaã – Pão da abundância
Na saída do Egito comemora-se a Páscoa. Páscoa significa Libertação. Você celebra a sua liberdade. Na Páscoa alimenta-se do Cordeiro: Jesus. O Cordeiro é a comida certa, o alimento correto. Quando a Páscoa entra (Jesus entra), o Egito sai (o mundo sai). Você não vive mais no mundo, no Egito, você é livre, tem o alimento correto, tem um destino: Canaã.

Depois do Egito, o deserto. Lugar de comer o Maná. Na saída do Deserto comemora-se a Páscoa. A Páscoa no deserto – é a celebração da Liberdade, libertação – para entrar em Canaã, a terra da sua plenitude. Quando você entra em Canaã, acaba a porção, a medida, o Maná – você entra em outra dimensão. É terra de abundancia e fartura.

O povo estava no deserto lembrando-se do Egito. Não se lembravam da escravidão, do trabalho árduo, mas lembravam-se do que lhes dava prazer na carne: as cebolas, os alhos, os pepinos, as panelas de carne... (vs.1 e 2) Como hoje. Quando as pessoas saem do mundo, vão para o deserto (todos que são libertos do mundo vão para o deserto – porque é lá que vai haver a cura, a libertação, a limpeza) e ficam murmurando, com saudades do Egito, do mundo. Murmurar é o mesmo que reclamar, ser insatisfeito, ingrato. Para o povo nada estava bom.

Vs.9 – Deus ouviu as murmurações.

Até suas murmurações Deus ouve. Nada escapa. Se você olhar para o seu passado hoje, qual será sua atitude? Vai murmurar ou ver quão grandes coisas o Senhor já fez por você?

A murmuração abre a porta da sepultura. Todo murmurador é um coveiro – abre sua própria cova no deserto.

Quando chega essa época (Fevereiro) muitos ficam com saudades das panelas de carne do Egito, saudades do pecado, saudades do carnaval. Carnaval é a festa da carne, é servir e alimentar a velha natureza. A carne traz prazer, mas o seu prazer é passageiro e tem conseqüência: morte (Rm.6:23). Aquele que nasceu de novo, já morreu para o pecado, está vivo para Deus.

É exatamente quando você entra no deserto das lutas e dificuldades que o inimigo entra na sua mente e te transporta para os momentos de pecado. Aqui você pode ter 2 atitudes:

1. Deixar entrar o espírito da murmuração, da ingratidão, da cegueira espiritual e do esquecimento do que Deus fez por você.

2. Se encher do Espírito Santo e vencer!

Quando Jesus foi batizado no Jordão e foi cheio do Espírito Santo, imediatamente foi levado para o deserto para ser tentado pelo diabo (Mt.4). Ele estava pronto! Você está pronto? Se você não estiver pronto, a regência do deserto, que traz o espírito de esquecimento das bênçãos sobre você, vem e você cede.

O povo viu os milagres de Deus. O Mar Vermelho se abriu. E não foi assim de uma hora pra outra. A Bíblia diz que era noite, Moisés estendeu a sua vara, passou a noite toda ventando e pela manhã o mar se abriu, criando-se um caminho no meio do mar e as águas se tornaram como muralhas ao redor do caminho. Pode ventar o tempo que for na sua vida mas vai chegar a hora que o mar vai se abrir como caminho na sua frente e o Caminho de Deus é fortaleza para quem anda em santidade, e cilada para quem anda em pecado. À noite ventando representa um tempo de prova onde Deus vê e testa sua perseverança em um projeto do Seu coração.

Depois do Mar Vermelho, as águas de Mara – de amargas a doces! Deus quer adocicar sua vida! Até encontrar o deserto de Elim. Elim é um lugar bom. Lugar de conquista. Lugar de 12 fontes, 70 palmeiras.

Partiram de Elim para o deserto de Sim (vs.1). Tem o deserto do Sim e o deserto do Não. Todo deserto tem nome: Deserto do Sinai, Deserto de Sim, deserto da crise, deserto da decepção, da reclamação, da tentação, da perseguição, da enfermidade, deserto financeiro... O que vai fazer a diferença não é o nome do seu deserto, mas a sua atitude dentro dele. No deserto, Deus te ensina a vencer qualquer circunstancia que vier em sua vida. Fique firme! (“O espírito firme sustenta o homem”). Não importa qual é o deserto, Deus vai mandar a provisão e você vai vencê-lo.

Qual a benção do Maná? Vs.4 – a Chuva de Deus.

Chuva fala de abundância, de prosperidade! Deus quer fazer chover prosperidade sobre você!

A rota: Egito => Deserto => Canaã. Deus te tira do mundo para te levar a uma terra de abundância, de plenitude. Quando você nasce de novo você ganha um novo destino. Deus vai te fazer entrar no tempo da plenitude. Na terra da plenitude você tem a mente ampliada! Você pensa grande com relação a sua conquista!

Não se conforme com o Maná. Em Canaã o Maná cessa, se torna passado, você começa a viver da novidade. Todo dia Deus traz algo novo pra você! Mas é preciso crer e obedecer, perseverar na palavra. Sua benção está mais perto de você do que você pensa. Quanto tempo vai levar pra você entrar em Canaã? Depende de você. Se prepare, consagre, santifique, fique firme, porque Deus já tomou sua causa e está trabalhando por você. Até enquanto você dorme, Deus trabalha por você!

Qual a atitude que você deve ter no deserto para vencer a crise?
A mesma de Moisés. Quanto mais o povo murmurava, mais Moisés buscava a Deus, clamava ao Senhor. Na hora da escassez, da dificuldade, da luta, do deserto – clame ao Senhor! Não murmure! Se você murmurar você perde a benção! Clame! Deus é fiel!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Sopro de Deus

Nas escrituras podemos destacar vários assuntos que nos orientam na nossa vida espiritual, assuntos relacionados com fé, amor, amizade, prosperidade, etc. Mas tudo isso só nos auxiliará se tivermos em nossa vida pelo menos um sopro de Deus. Podemos destacar na Bíblia 5 Sopros que é de suma importância na nossa vida espiritual. Vejamos então eles:

1° SOPRO -O DA VIDA (Gn.2:7)
O homem sem ter recebido o sopro da vida não poderia existir, ou não passaria apenas de uma escultura esculpida pelas mãos de Deus. Quando Deus soprou em Adão Ele deu vida ao homem, e esse sopro pode ser considerado o sopro da existência. Deus deu vida a Adão através deste sopro, tornado-o alma vivente, diferenciando dos animais que são seres viventes, não vemos nas escrituras Deus soprando para dar vida aos animais, por isso vemos que este sopro é muito especial em nossa vida, pois deu existência ao ser humano.

2° SOPRO - O DA VITÓRIA (Êx.14:21)
Um dos fatos mais interessantes no livro de Êxodo é a saída do povo de Israel da terra do Egito, pois haviam ficado como como escravos mais ou menos 400 anos, no capítulo 3 vemos Deus respondendo ao clamor do povo ao aparecer a Moisés e designando-o a livrar o povo. Vemos também a ação de Deus nas dez pragas que atingiram o Egito e fizeram que faraó deixassem o povo partir. Em tudo isto há o poder de Deus, mas no capítulo 14 em que lemos que o povo estava rumo ao seu destino de liberdade, vemos a perseguição de faraó, e quando o povo percebeu a sua chegada, e na sua frente não havia mais caminho pois se encontrava o mar, orou ao Senhor (ver10), foi quando Deus mandou Moisés levantar o seu cajado e estender a mão sobre o mar, depois disto houve um grande vento por toda aquela noite, vento este que fez com que as águas se abrissem e o povo pode passar em segurança. E vemos ainda o fim de faraó.

3° SOPRO - O DA PROVIDÊNCIA (Nm.11:31)
Neste capítulo, vemos o povo de Israel, que se encontrava no deserto, com fome e murmuravam porque queriam as mesmas regalias e comidas que tinham no Egito, vemos a sua murmuração e Moisés orou a Deus e Deus respondeu como sinal de grande ira para com o povo. Mas o que quero mostrar neste texto é a resposta de Deus, pois providenciou o alimento em grande abundância para o povo. A escritura declara que houve um grande vento vindo da parte de Deus que trouxe codornizes para a terra. Se analisarmos profundamente vemos a extensão da grandiosidade de Deus, pois haviam codornizes a distancia de um dia de marcha de um lado e do outro do acampamento, (ou seja, 1.080 metros de um lado e 1.080 metros dos outro lado do acampamento), nos surpreendemos ainda mais com a profundidade que é de dois côvados, que significa 90cm de altura, imaginem 1.080 metros de comprimento com 90cm de altura. Foi exatamente isto que o vento de Deus trouxe em providência ao alimento.

4º SOPRO - O DA ESPERANÇA (Ez37:9)

O sopro da esperança é aquele que traz vida, onde não há vida. No começo do livro de Ezequiel, vemos Deus colocando sobre ele o Seu Espírito, para que pudesse assim anunciar a Israel Suas palavras, vemos também neste livro várias vezes a citação “Veio sobre mim a mão do Senhor”. A mão de Deus estava sobre Ezequiel, por isso ele poderia profetizar ao Espírito trazer vida aqueles ossos secos. O sopro da esperança já foi profetizado sobre nós por alguém um dia, e hoje podemos contemplar uma nova vida e esperança para vivermos nesta terra. A mão de Deus está sobre nós, o Espírito de Deus nos levantou e nos fez profetas do Senhor para profetizarmos sobre aqueles que estão mortos (espiritualmente) vida sobre eles, para que se levantem e tenham vida e vida em abundancia através da presença do Espírito Santo. Assim como Deus fez daqueles ossos secos um grande exército, fará também daqueles que receberem este sopro um exército renovado no Senhor para combater o mal espiritual que está sobre o mundo. TENHA ESPERANÇA E PROFETIZE.

5º SOPRO - O DO PODER (Jo20:19-23; At1:8)
A bíblia declara que depois da morte de Jesus, os discípulos ficaram com medo da perseguição dos judeus e se trancaram dentro de casa, Jesus apareceu no meio deles e a primeira coisa que declarou sobre suas vidas foi “Paz seja convosco”, os discípulos de alegraram ao verem que era Jesus. Depois disto Jesus disse que assim como o Pai o havia enviado para anunciar a salvação, assim também Jesus os enviaria, depois de dizer Jesus soprou sobre eles declarando que recebessem o Espírito Santo. Sabemos que o Espírito Santo foi dado naquele momento para os discípulos para que pudessem sentir paz, e não era o momento de receberem o poder do Espírito para ser testemunhas de Jesus, o poder só foi derramado no dia de Pentecostes (At2:1-13, não podemos declarar que os discípulos receberam duas vezes o Espírito Santo, o que aconteceu é que receberam o Espírito e depois foram revestidos de poder, pelo mesmo Espírito). A unção de poder ou batismo no Espírito que recebemos de Deus é para nos fazer testemunha das verdades reveladas nas escrituras e na pessoa de Jesus Cristo (At1:8). Se não recebermos o Sopro de Jesus que nos trará poder, não seremos capazes de testemunhar sobre a verdade do amor de Deus.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Restaurando o Altar

(1Rs. 18:36-38) - Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
No dia que o Profeta Elias desafiou os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, ele levantou o altar do Senhor e desafiou o poder daquele deus falso. Sobre o altar de Elias haviam quatro elementos que falam hoje fortemente na vida do cristão: Sangue, Água, Lenha e Fogo.
01. SANGUE - O sangue do sacrifício. A dádiva de Cristo para o pecador. O sangue trás regeneração, elemento essencial para o homem se aproximar de Deus.
I Jo. 1:7, Ap. 1:5; 12:11
"e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação" (Ap. 5:9).
Este foi o preço pago pela alma do homem.
A primeira experiência do pecador com Deus é: Ser lavado pelo sangue de Jesus.
O SANGUE DE JESUS, anula as acusações de acusador. Ap. 12:10-11 –  “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.”
02. ÁGUA - A Palavra de Deus. "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra," (Ef. 5:25-26)
A lavagem diária da Palavra é que purifica e ensina o pecador regenerado. Um “banho” todos os dia. A Palavra testifica na Terra. I Jo.5:8.
A função da Palavra, na verdade é  SANTIFICAR e não salvar. Jo. 15:3; 17:17.
"Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado";  (Jo. 15:3)  
"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade". (Jo. 17:17)
03. A LENHA – Simboliza o alimento espiritual que buscamos para manter acesa a chama da fé. Não podemos deixar faltar o “combustível” da nossa vida espiritual. – (Ageu 1:8) – “Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor.”
Somos o Templo do Espírito – A casa de habitação do Senhor – Devemos “construir“ uma boa “Casa de Oração” e dela o Senhor se agradará.
04. O FOGO - O fogo é um sinal poderoso da presença do Senhor. "Porque o nosso Deus é um FOGO consumidor". - (Hebreus 12:29).
Aquele fogo que caiu sobre o Altar de Elias, era especial. Primeiro porque não houve interferência humana, o fogo desceu do Céu; depois, porque ele era tão intenso que consumiu, em segundos, não somente a carne e a lenha, mas também as pedras e a água. Segundo se sabe, a água era um dos símbolos do deus Baal. O fogo na vida do cristão é o símbolo do avivamento, da presença de Deus dentro dele. O Batismo no fogo dá poder ao crente. – Mt. 3:11.
"Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo".
As três coisas que são enviadas por Deus, do Céu:
- O Sangue de Jesus
- A Palavra revelada
- O Fogo do Espírito

O sangue salva.
A água santifica.
O fogo dá o poder.
As duas últimas só se manifestarão após a ação da Primeira.
As três juntas na vida do crente o torna INVENCÍVEL.
- A lenha nós temos que “IR BUSCAR NO MONTE”.
A coisa que satanás mais teme é: Um crente SALVO, praticante da PALAVRA e cheio do ESPÍRITO SANTO.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Machado na raiz

“Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou; pelo que disse ao viticultor: Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira, e não acho; pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” (Lucas 13:6-9).

Esta parábola de Jesus fala sombriamente de uma oportunidade perdida em face de uma sentença pendente. O contexto nos diz que é dirigida à nação judaica. O capítulo inicia com o apelo de Jesus por um arrependimento nacional em larga escala e termina com seu lamento de coração partido sobre a cidade de Jerusalém, cuja teimosa rejeição de seu amor estava levando-a à desolação (13:34-35).

João Batista tinha primeiro advertido que o tempo estava se esgotando para Israel. Ele disse: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). E agora Jesus, adiantado em seu terceiro ano de pregação pública, está dizendo que o desastre chegou mais perto. Ambos clamaram urgentemente por uma mudança de coração (Mateus 3:2; 4:17).

A ocasião para a parábola da Figueira Estéril foi o relato feito por alguém a Jesus do massacre de certos galileus “cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam” (Lucas 13:1). As legiões da ocupação romana eram uma constante provocação para os rebeldes galileus que ocasionalmente se arremessavam, sem esperança, contra seus opressores, somente para serem esmagados sem misericórdia. Não temos outro registro deste evento, mas Josefo registra um número de incidentes semelhantes, suficiente para torná-lo perfeitamente crível. Pilatos tinha evidentemente pegado alguns rebeldes galileus em suas devoções e dado cabo deles, com sangue humano e animal correndo em pavorosa união.

Pela resposta de Jesus (“Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido tais coisas?”, 13:2) concluímos que o motivo para levantar este assunto não foi indignação, mas presunçosa hipocrisia, a sugestão de que homens que chegaram a um fim tão violento, sendo assassinados até na sua adoração, deveriam ser verdadeiramente perversos. Jesus replicou que a situação era pior do que eles pensavam e que, a menos que eles próprios se arrependessem, pereceriam em semelhante horror. Esta é talvez uma alusão à matança do ano 70 d.C. e, certamente, a um julgamento divino muito mais terrível. Eram os pecados deles próprios que deveriam preocupá-los.

A parábola da Figueira Estéril pretende dar uma força pictórica à advertência de Jesus: “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lucas 13:3-5). É uma história da suspensão da pena no último minuto para uma figueira que, ainda que situada num lugar favorecido numa vinha, tinha, durante três anos, deixado de produzir um único figo. O proprietário, frustrado com tão longa esterilidade, disse: “Corta-a. É um desperdício de solo bom, de tempo e de energia.” Mas o vinhateiro apelou para o proprietário por mais uma estação, para ver se cuidado mais diligente poderia levá-la à fecundidade.

A árvore sem frutos simboliza Israel, o povo de Deus favorecido por muito tempo e ricamente abençoado, cujos modos infiéis e traiçoeiros tinham tentado profundamente a paciência de Deus. No Velho Testamento, a própria vinha é que era uma figura estabelecida de Israel (Isaías 5:1-7; Salmo 80:8-16). A. B. Bruce sugere que a escolha da figueira por Jesus, nesta parábola, era para mostrar que Israel, como a figueira na vinha, não tinha direito inerente às bênçãos de Deus. Como a figueira, Israel estava num lugar favorecido, não por natureza ou direito, mas pela graça do proprietário e a única coisa que o manteria ali era a fecundidade. Privilégios trazem responsabilidades. Como Jesus mais tarde observaria, mesmo uma videira não tem direito consagrado numa vinha, se é infrutífera (João 15:26).

Paulo apresenta um argumento semelhante em Romanos onde, usando a figura de uma oliveira, ele diz que os judeus, que eram os ramos naturais da árvore porque as promessas foram feitas a eles, eram, não obstante, cortados por causa de sua descrença. Quanto mais, então, isto se aplica aos gentios (ramos de oliveira brava) que eram enxertados. Fiel ou infiel, frutífero ou infrutífero; este era o assunto principal que regia as outras condições (Romanos 11:17-24).

O destino da figueira é deixado sem resolver, na parábola, justo como o destino de Israel o é. Graça e oportunidade estão lá. Será agora determinado se Israel, tendo sido amado e abençoado por Deus tão livremente durante tantos anos (Deuteronômio 4:7-8) ouvirá afinal a voz do Filho de Deus que vem derramar-se sobre eles em um último ato redentor. Qualquer que seja o caso, Israel está vivendo no tempo prorrogado.